quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Magia e Deusas..


ISHTAR DAS BATALHAS








Por dois dias, ao final do mês de maio, os romanos celebravam a Festa da Rainha do Submundo, uma celebração em honra as deusas do submundo Hécate, Cibele e Ishtar.



Apesar de Ishtar ser conhecida no Oriente Médio como a deusa do amor, ela era conhecida também por sua ferocidade nas batalhas e na proteção de seus seguidores. Quando neste aspecto,Ishtar conduzia uma carruagem puxada por sete leões, ou sentava-se num trono ornado com leões, portando um cetro de serpente duplo e ladeada por dragões. Ela era chamada de Possessora das Tábuas com os Registros da Vida, a Guardiã da Lei e da Ordem, a Dama das Batalhas e da Vitória. Seus símbolos eram a estrela de oito pontas, o pentagrama, o pombo e as serpentes. Usava um colar de arco-íris, muito semelhante ao de Freia nórdica. Como deusa guerreira, ela levava um arco.



Durante as noites de Lua Cheia (conhecidas como Shapatu), alegres celebrações aconteciam em seus templos. Nestes ritos, chamados chamados de Qadishtu sagrados, as mulheres viviam como sacerdotisas e em seus templos recebiam amantes para expressar a sexualidade como um dom sagrado de Ishtar. Estes ritos permitiam aos homens que comungassem com a deusa.



Ishtar é a deusa dos lados positivo e negativo que tudo regia; patrona das sacerdotisas, guardiã da lei, mestre. Amor, fertilidade, vingança, guerra, desejo amoroso, casamento, leões, cetro e serpente dupla, lápis lázuli, poderes de morte e concepção do mundo, purificação, iniciação, suplantar obstáculos.



Dois de junho era um dos dias sagrados de Ishtar na Babilônia.





RITUAL DE BANIMENTO e LIBERTAÇÃO



Este ritual deve ser realizado durante a Lua Nova ou Minguante. Pode ser efetuado para uma pessoa ou problema específico que esteja lhe atrapalhando. É também indicado quando precisar encerrar um relacionamento.



Serão necessários um incenso de banimento, um pequeno pedaço de papel, lápis, óleo de patchuli ou cânfora, uma adaga ou espada, um vasilha com pequenas quantidades de louro e olíbano em pó e um caldeirão metálico.



Acenda o incenso. Escreva o nome do problema ou da pessoa no papel e deposite-o no altar ao lado do óleo de patchuli. Em uma pequena vasilha deverão estar o louro e o olíbano.



Erga a espada ou adaga à sua frente, apoiando a ponta no caldeirão. Bata seu pé contra o chão e diga:



uça-me, ó poderosa Ishtar.



Este é um período de libertação, de livrar-se de algo.



Eu corto todos os laços com (nome da pessoa ou problema).



Envie seus grandes poderes para que isso (ele/ela) saia da minha vida.



Permaneça segurando a espada à sua frente enquanto mentalmente visualiza a pessoa ou o problema afastando-se rapidamente da ponta da espada. Veja-o despencando dentro do caldeirão até desaparecer. Tente vê-lo desaparecer por completo. Não especifique o modo como deseja que isso ocorra, deseje apenas que o problema não mais lhe cause transtornos.



Apanhe o papel e espete-o na ponta da lâmina, dizendo:



Todos os laços estão cortados.



Nada mais nos une.



Você está sendo carregado pelos ventos da Senhora das Batalhas.



Remova o papel da lâmina. Ponha uma gota de óleo de patchuli ou cânfora nos quatro cantos e no centro. Queime dentro do caldeirão.



Rainha dos Céus, Deusa da Lua,



Lance seus poderosos raios sobre meus inimigos.



Que eles se curvem em derrota.



Defenda-me, Senhora das Batalhas e da Vitória!



Polvilhe um pouco de ervas picadas sobre o papel enquanto este queima; se este já estiver consumido, faça um pequeno montinho de ervas e acenda-o. Diga:



A renovação vem do caldeirão do Submundo.



Assim como Isthar ascendeu vitoriosa de sua jornada,



Eu me renovo através de seu amor e sabedoria.



Livre-se do papel e das ervas queimados usando a descarga de seu banheiro, uma simbologia adequada para livrar-se de problemas.



ORAÇÃO À DEUSA ISHTAR



Ó deusa dos homens, ó deusa das mulheres,



tu, cujo desígnios ninguém pode compreender,



Onde olhas com compaixão o morto vive outra vez,



o doente é curado, o aflito é salvo de sua aflição.



Eu, teu servo, pesaroso, em suspiros



e em angústia, te imploro.



Considera-me, ó minha senhora,



e aceita a minha súplica.



Compadece-te de mim e ouve a minha oração!



Grita para mim "Basta!" e deixa que



o teu espírito seja apaziguado.



Por quanto tempo irá meu corpo, que está cheio



de inquietação e confusão, lamentar?



Guia meus passos na luz, que entre os homens



eu possa gloriosamente procurar o meu caminho!



Deixa minha oração e minha súplica chegar a ti,



E deixa tua grande compaixão cair sobre mim,



Para que aqueles que para mim olharem,



possam exaltar o teu nome,



E que eu possa glorificar a tua divindade



E o teu poder diante da humanidade!

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