quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Deusa Isthar


RAINHA DO CÉU




Como Rainha-do-céu era concebida como a condutora das estrelas. Ela própria tinha uma vez sido estrela, a estrela da manhã e a estrela da tarde, que acompanhava Sinn, o então deus da Lua, como sua esposa. Posteriormente ela o substitui, passando a reinar e tornando-se Rainha-das-estrelas e Rainha-do-céu. Percorria o céu todas as noites em uma carruagem puxada por leões ou bodes.



Ishtar regia o planeta Vênus, quando se apresentava como guerreira destemida (na forma de estrela matutina) ou a cortesã sedutora (na forma de estrela vespertina). Por vezes, as duas formas se fundiam emergia a Senhora da Vida e da Morte. Invoque sempre Isthar ao cair da tarde e conecte-se com o planeta Vênus. Medite e peça à Deusa suas bençãos e reforce sua feminilidade e fertilidade.



As constelações zodíacas eram conhecidas pelos antigos árabes como as Casas-da-Lua, enquanto que o cinto zodiacal inteiro era chamado de "Cinto de Ishtar", um termo que se refere ao calendário da Lua dos antigos, para os quais os meses do ano eram as doze luas do ano solar. Assim, Ishtar era a Deusa-do-tempo, cujos movimentos governavam a semeadura e a colheita, e controlavam o ciclo anual das atividades agrícolas. Era conhecida como governante moral dos homens.



O nome do deus Sinn, é familiar para nós, se pensarmos no monte Sinai, que significa "Montanha-da-Lua". Esse fato lança uma luz interessante sobre a história judaica, pois foi no monte Sinai que Moisés recebeu as Tábuas da Lei. Sinn, como deus da Lua, era o antigo legislador, antecedendo de muito a Moisés. Foi portanto em um lugar muito apropriado que este procurou e encontrou as tábuas enviadas pelo poder divino.



RAINHA DO SUBMUNDO



Como Rainha-do-submundo,Ishtar entretanto, tornava-se inimiga do homem e destruía tudo aquilo que havia criado durante sua atividade no mundo superior. Era, então, cognominada a Destruidora-da-vida, a Deusa-dos-terrores-da-noite, a Mãe Terrível, deusa das tempestades e da guerra. Era também a provedora de sonhos e presságios, da revelação e compreensão das coisas que estão escondidas.



O submundo dos antigos representava, as profundezas escondidas e desconhecidas do inconsciente. Mas, quando nós reconhecemos que o inconsciente está dentro de nós, sendo a parte escondida de nosso psique, ele torna-se um lugar geográfico real, para o qual alguém poderia ir em uma jornada de barco ou carruagem.



A afirmação de que a Deusa-do-submundo possuía poderes mágicos, equivale a dizer que o inconsciente funciona de maneira secreta e desconhecido, isto é, mágica. Este fato é prontamente admitido por qualquer pessoa que dele tenha pelo menos um leve conhecimento.



Já que sofremos as conseqüências de seu poder inexplicável, seria interessante se pudéssemos manter uma boa relação com ele. Pois, para os antigos, a deusa da Lua era a rainha deste reino. Tinha ali tanto poder quanto no mundo superior. Uma relação segura e útil com os poderes do submundo podia ser obtida através de uma aproximação adequada com ela.



FORMAS MUTANTES



Em suas forma mutantes, Ishtar desempenha todos os papéis femininos possíveis. É chamada de filha como também de irmã do deus Lua, que é ao mesmo tempo seu próprio filho (Tamuz). É mulher, a personificação do Yin, do princípio feminino e do Eros. Para as mulheres ela é o próprio princípio de ser. Para os homens é a mediadora entre eles mesmos e a fonte secreta da vida, escondida nas profundezas do inconsciente.



Como seu filho, Tamuz, Ishtar era chamada Urikittu ou a Verde, a produtora de toda a vegetação. Seu símbolo era uma árvore convencional, chamada Asera, que era venerada como se fosse a própria deusa.



O poder e significação desta grande Deusa da Lua, Rainha-do-céu, que caiu nas águas do Eufrates e foi trazida à praia por um cardume de peixes servos, se encontram explicados num hino que encontra-se em uma das "Sete tábuas da Criação", que datam do século VII a. C, embora o próprio hino seja muito mais antigo.



Ishtar foi conhecida ainda como Grande Deusa Har, Mãe das Prostitutas. Sua alta sacerdotisa, Harina, era considerada a soberana espiritual "da cidade de Isthar". Antigo entalhe em uma parede de mármore retrata Isthar sentada à beira de uma janela. Nessa típica pose da prostituta, ela é conhecida como "Kilili Mushriti", ou "Kilili que se inclina para fora." Diz ela: "Uma compassiva prostituta eu sou".



Ishtar é "Diva Astarte, Hominum deorumque via, vita, salus: rusus eadam quae est pernicies, mors, interitus." (Divina Astarte, o poder, a vida, a saúde dos homens e o oposto disso que é o mal, a morte e a destruição).

Magia e Deusas..


ISHTAR DAS BATALHAS








Por dois dias, ao final do mês de maio, os romanos celebravam a Festa da Rainha do Submundo, uma celebração em honra as deusas do submundo Hécate, Cibele e Ishtar.



Apesar de Ishtar ser conhecida no Oriente Médio como a deusa do amor, ela era conhecida também por sua ferocidade nas batalhas e na proteção de seus seguidores. Quando neste aspecto,Ishtar conduzia uma carruagem puxada por sete leões, ou sentava-se num trono ornado com leões, portando um cetro de serpente duplo e ladeada por dragões. Ela era chamada de Possessora das Tábuas com os Registros da Vida, a Guardiã da Lei e da Ordem, a Dama das Batalhas e da Vitória. Seus símbolos eram a estrela de oito pontas, o pentagrama, o pombo e as serpentes. Usava um colar de arco-íris, muito semelhante ao de Freia nórdica. Como deusa guerreira, ela levava um arco.



Durante as noites de Lua Cheia (conhecidas como Shapatu), alegres celebrações aconteciam em seus templos. Nestes ritos, chamados chamados de Qadishtu sagrados, as mulheres viviam como sacerdotisas e em seus templos recebiam amantes para expressar a sexualidade como um dom sagrado de Ishtar. Estes ritos permitiam aos homens que comungassem com a deusa.



Ishtar é a deusa dos lados positivo e negativo que tudo regia; patrona das sacerdotisas, guardiã da lei, mestre. Amor, fertilidade, vingança, guerra, desejo amoroso, casamento, leões, cetro e serpente dupla, lápis lázuli, poderes de morte e concepção do mundo, purificação, iniciação, suplantar obstáculos.



Dois de junho era um dos dias sagrados de Ishtar na Babilônia.





RITUAL DE BANIMENTO e LIBERTAÇÃO



Este ritual deve ser realizado durante a Lua Nova ou Minguante. Pode ser efetuado para uma pessoa ou problema específico que esteja lhe atrapalhando. É também indicado quando precisar encerrar um relacionamento.



Serão necessários um incenso de banimento, um pequeno pedaço de papel, lápis, óleo de patchuli ou cânfora, uma adaga ou espada, um vasilha com pequenas quantidades de louro e olíbano em pó e um caldeirão metálico.



Acenda o incenso. Escreva o nome do problema ou da pessoa no papel e deposite-o no altar ao lado do óleo de patchuli. Em uma pequena vasilha deverão estar o louro e o olíbano.



Erga a espada ou adaga à sua frente, apoiando a ponta no caldeirão. Bata seu pé contra o chão e diga:



uça-me, ó poderosa Ishtar.



Este é um período de libertação, de livrar-se de algo.



Eu corto todos os laços com (nome da pessoa ou problema).



Envie seus grandes poderes para que isso (ele/ela) saia da minha vida.



Permaneça segurando a espada à sua frente enquanto mentalmente visualiza a pessoa ou o problema afastando-se rapidamente da ponta da espada. Veja-o despencando dentro do caldeirão até desaparecer. Tente vê-lo desaparecer por completo. Não especifique o modo como deseja que isso ocorra, deseje apenas que o problema não mais lhe cause transtornos.



Apanhe o papel e espete-o na ponta da lâmina, dizendo:



Todos os laços estão cortados.



Nada mais nos une.



Você está sendo carregado pelos ventos da Senhora das Batalhas.



Remova o papel da lâmina. Ponha uma gota de óleo de patchuli ou cânfora nos quatro cantos e no centro. Queime dentro do caldeirão.



Rainha dos Céus, Deusa da Lua,



Lance seus poderosos raios sobre meus inimigos.



Que eles se curvem em derrota.



Defenda-me, Senhora das Batalhas e da Vitória!



Polvilhe um pouco de ervas picadas sobre o papel enquanto este queima; se este já estiver consumido, faça um pequeno montinho de ervas e acenda-o. Diga:



A renovação vem do caldeirão do Submundo.



Assim como Isthar ascendeu vitoriosa de sua jornada,



Eu me renovo através de seu amor e sabedoria.



Livre-se do papel e das ervas queimados usando a descarga de seu banheiro, uma simbologia adequada para livrar-se de problemas.



ORAÇÃO À DEUSA ISHTAR



Ó deusa dos homens, ó deusa das mulheres,



tu, cujo desígnios ninguém pode compreender,



Onde olhas com compaixão o morto vive outra vez,



o doente é curado, o aflito é salvo de sua aflição.



Eu, teu servo, pesaroso, em suspiros



e em angústia, te imploro.



Considera-me, ó minha senhora,



e aceita a minha súplica.



Compadece-te de mim e ouve a minha oração!



Grita para mim "Basta!" e deixa que



o teu espírito seja apaziguado.



Por quanto tempo irá meu corpo, que está cheio



de inquietação e confusão, lamentar?



Guia meus passos na luz, que entre os homens



eu possa gloriosamente procurar o meu caminho!



Deixa minha oração e minha súplica chegar a ti,



E deixa tua grande compaixão cair sobre mim,



Para que aqueles que para mim olharem,



possam exaltar o teu nome,



E que eu possa glorificar a tua divindade



E o teu poder diante da humanidade!

Os 4 elementos


Sou a Terra que o sustenta


Meu Sopro é o Ar

que você respira.

Sou o Fogo que arde

dentro do seu coração.

Sou a Agua que gera e fertiliza.

Estou em tudo, nos ceus,

nas estrelas e no mar.

Estou dentro e fora de você.

Sou a Senhora da Vida e meus são os poderes dos elementos.



Os 4 elementos estäo ligados a emoçäo, a Natureza em todas as suas manifestações e a psiquê do homem. Conectar os 4 elementos da Natureza é muito irnportante, pois é através deles que toda a Magia é veiculada. Cada elemento possui atributos especificos, e quando entramos em contato com a força de cada um deles, através de rituais e mentalizações, atraimos o seu poder para dentro de nós.



Meditar sobre os elementos é um fator muito importante, pois conectamos nosso Eu Superior e a parte mais profunda de nosso ser. Através da meditação dos 4 elementos da Natureza, trazemos a força deles para o nosso interior. Só dessa forma poderemos vivenciar o verdadeiro sentido e significado de cada elemento.



Os povos antigos sempre dividirarn o mundo em quatro Elementos básicos, que representam os principios através dos quais o Universo opera: Terra, Ar, Fogo e Agua.









Texto por Claudiney Prieto - Wicca - A Religião da Deusa

Deusa Innana


Fui até lá




de livre vontade



Fui até lá



com meu vestido mais lindo



minhas jóias mais preciosas



e minha coroa de Rainha do Céu



No Inferno



diante de cada um dos sete portões



fui desnuda sete vezes



de tudo o que pensava ser



até que fiquei nua daquilo que de fato sou



Então eu a vi



Ela era enorme e escura e peluda e cheirava mal



tinha cabeça de leoa



e patas de leoa



e devorava tudo que estivesse à sua frente



Ereshkigal, minha irmã



Ela é tudo o que eu não sou



Tudo o que eu escondi



Tudo o que eu enterrei



Ela é o que eu neguei



Ereshkigal, minha irmã



Ereshkigal, minha sombra



Ereshkigal, meu eu















Inanna era a Deusa da Suméria responsável pela reprodução e fecundidade, prolongamento da tradição das "Deusas-Mães" atávicas. Foi identificada em Afrodite, Ísis, Isthar (seu nome babilônio),etc. Ela era a rainha do 7 Templos, padroeira da vila de Uruk e a portadora das Leis Sagradas (Me).







O sonho dos sumérios era transformar a terra seca de Suméria em algo parecido ao jardim paradisíaco de Dilmun. Temiam tanto a inundação como a seca. A cada ano, a temporada de seca ameaçava converter em um deserto ressecado, que era como os sumérios imaginavam o inferno.







A contribuição mais importante dos sumérios foi a invenção e criação de uma escrita e conseqüente literatura. Seus trabalhos revelam sua identidade religiosa, idéias éticas e suas inspirações espirituais. Entre estes trabalhos estão os "hymns"e as histórias de Inanna.







Inanna foi casada com o pastor mortal Damuzzi, que o transformou em rei. Esta união fez com que a terra prosperasse e a fertilidade reinasse. Cada ano novo, o rei de Uruk e a sacerdotisa superior de Inanna, a Senhora do Céu, reconstruíam a boda entre o pastor e a Deusa. Se acreditava que isso assegurava a fertilidade da terra para esse ano.







A morte anual de Damuzzi se celebrava com ritos de luto. O espetáculo de mulheres chorando por ele se menciona na Bíblia em Ezequiel 8:14.







Como a maioria dos mitos sumérios, o de Inanna e Dumuzzi sobreviveu à extinção da Suméria. Em 1750 a.C., Hammurabi, rei da Babilônia, se converteu no único soberano da antiga suméria. Os babilônios absorveram grande parte da cultura suméria, incluindo a mitologia.















VISITA DE INANNA AO DEUS ENKI







Inanna, certa vez, tomou a iniciativa de fazer uma visita ao deus da sabedoria, que morava no Abzu, o céu dos deuses sumérios, a morada deles. Tinha como propósito honrá-lo e lhe proclamou uma oração. Enki era o deus sumério que conhecia as leis do céu e da terra, o coração dos deuses, assim como todas as coisas.







Enki mandou preparar uma bela acolhida para Inanna: bolo, água fresca e cerveja. Mas o encontro, que deveria ser prazeroso torna-se um tormento quando os dois embebedam-se, perdendo a medida do que estavam fazendo. O deus da sabedoria acabou perdendo sua sabedoria, enfeitiçado com os encantos de Inanna. Tornou-a então, sacerdotisa, a intermediária oficial capaz de render o culto certo aos deuses. Enki lhe diz a seguir que ela teria a possibilidade de descer aos infernos e voltar, portanto iria conhecer a realidade da vida e da morte, um conhecimento muito profundo. É o trânsito entre o mundo inferior e superior, entre a vida e a morte, entre o céu e a terra, entre o homem e a mulher que nos leva à grande Verdade.







Enki levantou levantou quatorze vezes o cálice para Inanna, dando-lhe cada vez mais dons sagrados, conhecidos como "me". Quatorze não é um número qualquer. Encontramo-lo nas quatorze portas, sete para descer e sete para subir, que Inanna terá de transpor na sua descida aos infernos e sua subida de lá. Quatorze foram os pedaços em que foi desmembrado o corpo de Osíris no Egito Antigo e que Ísis teve de reencontrar. Quatorze parece ter a ver com etapas de qualquer processo de iniciação profunda. Aqui, no caso de Inanna e Enki, seriam talvez as etapas do processo civilizatório do povo de Uruk, para que vivesse como um povo civilizado, dentro de uma cidade cuja economia estava principalmente baseada na agricultura.















Inanna reinava sobre tudo, determinava a maneira de vestir, falar, viver a sexualidade, de se comunicar e de trabalhar.







Ela estava presente em tudo, na arte, na prostituição, na taverna sagrada, na falsidade, no medo. Era também protetora de todo o trabalho artesão. Era a Rainha e a alma de tudo que se vivia de bom ou ruim.







Os dons vinham do céu, dos deuses, mas somente ela iria levá-los para os seres humanos e mostrar-lhes a arte de usá-los de modo adequado. Aqui percebe-se claramente que estamos diante do matriarcado, pois é uma mulher que é a sacerdotisa suprema, a que é capaz de re-ligar o mundo dos deuses com os seres humanos e vice-versa.















DEUSA LUNAR







É também chamada de "Estrela do Amanhecer e do Anoitecer", simbolizando a morte e o renascimento. Neste aspecto tomava o nome de Ninsianna, encarnado uma Deusa que conduzia os homens à evolução e ao crescimento da civilização, quando "Estrela do Amanhecer"; e como Deusa da Estrela do Anoitecer, estava diretamente associada às prostitutas sagradas e julgar o que era injusto.







Já como Deusa da Lua, encontramos sua representação na Lua Crescente. Como Deusa Fertilizadora e Deusa dos grãos era honrada com pães feitos de trigo, vinho, cerveja e tâmaras. Também foi associada aos animais selvagens e domésticos como o carneiro e a vaca.







Inanna é a Rainha do Céu. Ela pode acolher todas as criaturas sob o seu manto brilhante. É Ela que gera as constelações. A estrela da noite forma seu trono. Quando se instala sobre ele, fica no campo cinza dos oito raios brilhantes sobre o crescente da lua.

A descida da Deusa



DESCIDA AO SUB-MUNDO
Inanna era a Rainha do Céu e da Terra, mas não sabe nada do submundo e sua missão agora é desvendar seus segredos. Ela descerá para presenciar os rituais de sepultamento de Gugalana (grande touro do céu), marido de sua irmã-avó Ninlil-Ereshkigal, Rainha do Submundo que reinava sobre os sete infernos dos submundos médio-orientais. Inanna deveria testemunhar de modo presente a sombra reprimida do Deus celeste, o fato dele ter sido um estuprador e por isso mandado para o mundo subterrâneo como castigo.








Mas Inanna prepara uma estratégia de resgate, caso ela não retornasse da jornada em três dias. A Deusa já pressentia que precisaria de ajuda e confia o seu salvamento à Ninshubur, sua executiva de confiança. Inanna havia pedido para pedir ajuda ao deus celeste Enlil, o pai supremo universal, depois a Nanna-Sin, seu pai pessoal e deus lunar e, finalmente, até Enki.















Haviam sete portais que Inanna deveria cruzar rumo ao seu objetivo final. Em cada uma destas portas se vê despojada de seus instrumentos de poder, desde sua coroa até suas vestes. No sétimo e último portal,



totalmente nua encontra-se com Ereshkigal, sua irmã e rival. A retirada de todos seus pertences se faziam necessário, porque o "ego" tentaria se defender com todos os seus poderes conscientes.







A coroa de Inanna, por exemplo, significava o seu poder intelectual. Suas jóias e adornos, simbolizavam seu poder de agir e a sua habilidade crítica de julgar. As suas vestes reais, seriam as defesas de seu psique e uma das formas de proteção contra tudo e todos.







Totalmente nua, seria a única forma com que Inanna poderia se relacionar com sua sombra. Neste estado vulnerável, Inanna enfrenta sua irmã (sua sombra), é presa e crucificada num poste do mundo inferior, constituindo-se numa imagem de divindade feminina agonizante. Como qualquer iniciada, ela se rende corajosamente ao próprio sacrifício, para ganhar nova força e conhecimento. Como a semente que morre para renascer, a Deusa se submete.















Sozinha e na escuridão, Inanna decompõe-se. Mas nem tudo está perdido, esta experiência e a aceitação de sua vulnerabilidade, a descoberta da necessidade do sacrifício e da morte para que os ciclos da vida se perpetuem, aumentam o poder de Inanna, assim como sua compreensão e beleza. Inanna oferece-se em sacrifício, testemunha a morte das forças férteis e traz a si mesma como semente. E de sua imolação voluntária depende a continuidade da criação. A idéia fundamental é de que a vida só pode nascer do sacrifício de outra vida.







É Ninshubur que dá o alarme depois que Inanna se ausenta por mais de três dias, conclamando mulheres e homens e pedindo a intercessão dos deuses celestes em favor da Deusa. Ambos os deuses, o celeste e o lunar, recusam-se ou não ousam resgatar Inanna do local de estagnação do Mundo Inferior.







É somente de Enki que receberá ajuda. Ele é o deus da sabedoria, que mora no fundo do abismo. Em vários mitos ele aparece ao lado de Inanna. Da sujeira que estava embaixo das suas unhas pintadas de vermelho de uma de suas mãos ele cria Kurgarra e da sujeira da outra, Kulatur. Eles são descritos como "devotos assexuados" ou criaturas nem macho nem fêmea. Estas criaturas, representam a atitude fundamental para atrair as bençãos da Deusa Escura.















Quando tais criaturas chegam ao Submundo para resgatar Inanna encontram Ereshkigal com dores de parto sofrendo terrivelmente. Os carpidores de Enki aproximam-se da Deusa, vendo e sentindo o seu sofrimento, lamentando com Ereshkigal.



Quando ela diz:







-"Ai, está doendo dentro de mim!"



Eles respondem:



-"Ai! Tu que gemes, nossa Rainha. Ai! Está doendo dentro de ti!"



Quando ela diz:



-"Ai, está doendo fora de mim."















Eles ecoam:







-"Ai! tu que gemes, nossa Rainha. Ai! Está doendo fora de ti".



O eco compõe uma litania, transforma a dor em oração e poesia.







A miséria escura da vida se transforma em canção da Deusa. Estabelece a arte como uma resposta solidária, reverente e criativa às paixões e dores da vida. O que agora jorra de Ereshkigal não é mais destruição, mas generosidade.







Ereshkigal, grata pela ajuda das criaturas, resolve recompensá-los. Eles pedem o corpo de Inanna que está pendurado e ela entrega-o. Inanna está transformada, generosa e benéfica. Deu-se um milagre pelo seu sacrifício e por Enki ter tomado a atitude adequada. A fertilidade do touro do céu que havia morrido renasce no útero sombrio. Inanna é reintegrada na vida ativa entretanto, ela volta dentro de uma atmosfera demoníaca, pois está rodeada pelos pequenos demônios impiedosos de Ereshkigal, cuja tarefa é reivindicar os mortos. Eles devem exigir um substituto para levarem ao mundo subterrâneo e Inanna retorna com seus próprios "olhos de morte" para escolher o bode expiatória







Descobre então, que Damuzzi (seu marido), em sua ausência usurpara-lhe o lugar no trono do céu. Ficou colérica e permitindo que os demônios lhe prendessem e o levassem. Depois sentiu pena dele e apelou a Ereshkigal para que o liberassem. Entretanto, lhe foi permitido tão somente uma troca e Geshtinana (Deusa dos caniços de papiro), a irmã de Damuzzi se oferece para alternar com ele a permanência no reino de baixo. Ela atuará como um apoio para a dimensão do sofrimento do irmão.















Assim, durante o outono e inverno, Damuzzi permanece no inferno e as colheitas não se reproduzem, enquanto que na primavera e verão, ele sai da terra para participar do reino de cima e a colheita é farta.



Esta é a origem da celebração do ano sumeriano.







O mito da descida e retorno de Inanna está centrado no arquétipo do intercâmbio de energia através do sacrifício. Ele revela uma complexidade: o touro celeste é morto e a terra perde então seu princípio fecundador, mas é recompensada pela amolação da Deusa Inanna, que torna-se a carne do submundo, seu alimento e fertilizante apodrecido que, em troca, é resgatado a partir das origens de Enki.















A ascensão da Deusa deve ser paga pelo nascimento de alguma coisa monstruosa das entranhas de Ereshkigal, pelo sofrimento e, finalmente, pela descida de uma oferenda substitutiva.







Em seu aspecto benéfico, Ereshkigal podia permitir aos humanos a retirada de riquezas de seu reino como: pedras preciosas, metais e petróleo, mas não antes de ser devidamente honrada. Como aspecto de Anciã da deusa e irmã de Inanna, Ereshkigal regia a magia negra, a vingança, a retribuição, as Luas Minguante e Nova, a morte, a destruição e a regeneração.







Inanna marcha com determinação para o mundo inferior, indo de maneira ativa e consciente para o auto-sacrifício. É assim que a mulher moderna tem que aquiescer e cooperar na introversão e regressão necessárias ao mundo subterrâneo, o mundo dos níveis arcaicos e mágicos da consciência.















Deve descer para encontrar seus começos instintivos e encarar a face da Grande Deusa, e a sua própria antes de ter despertado para a consciência. Deve ir até a matriz das energias transpessoais antes de elas terem sido liberadas e tornadas aceitáveis. É o sacrifício do que está em cima em favor do que está embaixo.







A Terra e o Mundo Subterrâneo vistos como uma descida, e também como um processo de transformação, não apenas correspondem à experiência de muitos indivíduos em processo de individualização, mas ainda, pode demonstrar que se trata de um evento coletivo da cultura moderna como um todo.

SACERDOTISA ENHEDUANA

Como já descrevemos anteriormente, a Deusa Inanna, oriunda da antiga civilização da Suméria, em sua beleza celestial, era venerada como Deusa da Lua. O primeiros trabalhos a serem escritos e preservados sobre essa Deusa eram de autoria de Enheduana, nascida em 2.300 a. C, uma sacerdotisa da Deusa Lua.



Seus escritos em forma de poesia, assemelham-se mais a um diário pessoal, repleto de adoração à Deusa da Lua, de sublevações políticas, de sua expulsão do templo e de seu retorno a ele. Escreve com sensualidade e intimidade sobre a Deusa do Amor Inanna.



Eis algumas de suas palavras sobre a imagem da Deusa Inanna e das essências divinas:







"Senhora de todas as essências, cheia de luz,



Boa mulher, vestida de esplendor,



Que possui o amor do céu e da terra,



Amiga do templo de An,



Tu usas adornos maravilhosos,



Tu desejas a tiara da alta sacerdotisa



Cujas mãos seguram as sete essências.



Ó minha Senhora, guardiã de todas as boas essências,



Tu as reuniste e as fizeste emanar de tuas mãos.



Tu colheste as essências santas e as trazes contigo,



Apertadas em teus seios."















Enheduana também experimenta poderosa cólera e fúria para com a Deusa do Amor, a Deusa da Lua em sua fase negra:







"Como dragão, encheste a terra com veneno.



Como trovão, quando bradas sobre a terra,



Árvores e plantas caem diante de ti.



És o dilúvio descendo da montanha,



Ó Deusa Primeira,



Inanna, Deusa da Lua, que reina sobre o céu e a terra!



Teu fogo espalha-se e cai sobre a nossa nação.



Senhora montada numa fera,



An te dá qualidades, poderes sagrados,



E tu decides.



Estás em todos nossos grandes ritos.



Quem pode compreender-te?"















Quando um novo governante (Lugalanae) assumiu o poder, mudou todos os rituais sagrados. A sacerdotisa Enheduana foi banida do templo e escreve então sobre seu desespero de tal perda:







"Tu pediste-me para entrar no claustro santo, o"giparu",



E eu entrei nele, eu, a alta sacerdotisa Enheduana!



Eu carreguei a cesta do ritual e cantei em seu louvor.



Agora encontro-me banida, em meio aos leprosos.



Nem mesmo eu consigo viver contigo.



Sombras penetram a luz do dia,



A luz escurece à minha volta,



Cobrindo o dia com tempestades de areia.



Minha suave boca de mel torna-se repentinamente confusa.



Minha linda face agora é pó."















Mas Enheduana logo em seguida, retorna à sua condição inicial, e recupera novamente a alegria, a beleza e o relacionamento com a Deusa:







"A Primeira Senhora da sala do trono,



Aceitou a canção de Enheduana.



Inanna a ama novamente.



O dia foi bom para Enheduana, pois ela vestiu-se de jóias.



Ela vestiu-se com a beleza própria das mulheres.



Como os primeiros raios do luar sobre o horizonte,



Quão exuberante ela se vestiu!



Quando Nana, pai de Inanna,



fez sua aparição,



O palácio abençoou Ningal, mãe de Inanna.



Da soleira da porta celeste veio a palavra:



"Bem-vinda!".















Os escritos de Enheduana são muito importantes, pois trazem à luz a profunda devoção de uma mulher humana, sacerdotisa, à Deusa do Amor. Enheduana vive sua beleza e sensualidade como dádivas concedidas pela Deusa. No momento em que ela não pode mais venerá-la no templo, sente o vazio obscuro e sombrio, e sua própria imagem da Deusa, sua radiante beleza feminina fica encoberta.







Através da fantasia poética de Enheduana e de seus relatos históricos sobre a Deusa Inanna, podemos entender com mais clareza o significado dos rituais religiosos em que ela era a figura mais importante e decisiva. Ainda assim, Inanna permanece um mistério, em grande parte porque a nossa atitude moderna torna mais difícil para nós agarrarmo-nos àquilo que vemos como paradoxo em sua imagem: sua natureza sexual era um aspecto integral de sua natureza espiritual. Para a maioria de nós, tal conjunção é uma contradição. Nos tempos antigos, no entanto, era unidade.

Inana Hoje e a Jornada ao submundo.

INANNA HOJE








No ciclo de Inanna há a criação, a reprodução e a destruição. A força da Deusa reside na capacidade de desistir daquilo que há de mais precioso, a fim de garantir crescimento e regeneração, a transformação só pode ocorrer quando atitudes e valores antigos são substituídos por novos.







Quando ocorre em nossa vida a ruptura de um relacionamento e se tenta iludir-se com o retorno do parceiro, a vida pára. Até para que uma relação persista, antigas expectativas devem ser sacrificadas para o bem do desenvolvimento psicológico de cada indivíduo. A morte e o pranto têm pelo menos o propósito de permitir a regeneração no relacionamento. Sem o processo de confrontação de pressupostos antigos, independentemente de quão dolorosos sejam, o relacionamento, seja como for, acaba morrendo.















A submissão à escuridão, à sombra, a aceitação dos aspectos negativos de "anima" e "animus", o lado afetivo e instintivo à natureza, e a assimilação do inconsciente no sentido de integração da personalidade, são algumas das expressões mais significativas que caracterizam o início decisivo do desenvolvimento psíquico do homem moderno.











Inanna chega até nós para dizer que uma jornada até o inferno é o caminho para a totalidade. Você como Inanna deve desafiar seu lado sombra, abraçar esta sua irmã do submundo e tentar desvendar seus mais secretos segredos. É necessário conhecer todos os aspectos de si mesma(o), tanto os bons quantos os ruins para se conquistar a totalidade.



















Abandone você também todos os seus pertences, deixe cair suas vestes e entregue-se à viagem em busca de seu lado sombrio. Aventure-se na escuridão do seu ser, pois é só assim que alcançará o equilíbrio, a iluminação e a inteireza.







Esta jornada deve durar o tempo que for preciso. Quando chegar ao sub-mundo, Inanna irá lhe receber e seu retorno será repleto de glórias, mas com consciência da sua vulnerabilidade, pois só assim, poderá erguer-se aos céus impulsionada (o) com a força do conhecimento e da sabedoria adquiridos.















JORNADA AO SUB-MUNDO







Para realizar esta jornada você necessitará em primeiro lugar de um recinto fechado, de preferência chaveado para ter o máximo de privacidade. Outros materiais:







1 vela branca (colocada à sua frente)



1 taça com água (à direita)



1 incenso (à sua escolha, pode ser colocado à esquerda).



1 espelho















Como a deusa Inanna você escolheu fazer esta viagem ao sub-mundo, portanto é necessário tenha consigo 7 objetos para se desfazer, podem ser peças de roupa.







Crie um espaço sagrado no seu imaginário, sente-se ou fique em pé, em frente à vela e invoque com suas próprias palavras ou diga:







Oh Inanna, Rainha do Céu e da Terra,



Que regenera nossos destinos à cada lua nova,



Nos envolva com seu manto de sabedoria e beleza



E nos guie nesta viagem, que já lhe é tão conhecida



Estou disposta(o) à descer ao sub-mundo



para compreender sua magia e mistérios,



pois estes conhecimentos são necessários



para a evolução de minha alma.



Deusa Inanna, poderosa rainha dos povos antigos



Abençoa-me na luz da sua onisciência!















Quando achar que estiver pronta(o), inspire profundamente e expire, desapegando-se de tudo. Inspire e relaxe o corpo. Agora abra os olhos e se encare-se no espelho. Lentamente comece a tirar sua roupa, dando a cada uma delas o nome de um elemento que é negativo em sua vida (inveja, ciúme, raiva,etc). Diga adeus a estes elementos e deixe as vestes caírem ao chão. Se quiser, realize estes gestos com música, o efeito é surpreendente. Feito isso, sente-se em frente a vela.







Volte a inspirar e expirar lentamente por três vezes e sinalize então a entrada de uma caverna. Você está diante dela e deve entrar. Lá dentro é seguro e você descerá bem fundo, até ver uma luz no fim deste túnel. É o limiar do Inferno.







Entre sem medo e chame sua sombra. Qual é sua aparência? Como ela faz você sentir? O que ela tem para lhe dizer? Tente conversar com ela por um determinado tempo. Se tiver medo quando encontrar este seu lado sombrio, continue respirando profundamente e reconheça o medo, ele está ali para ajudá-la(o). Ser capaz de testemunhar todos os aspectos de nós mesmos, com ou sem medo, é o que nos leva à totalidade.















Agora é hora de voltar, portanto diga adeus à sua sombra e caminhe de volta ao túnel, sentindo-se energizada(o), revigorada(o). Suba cada vez mais até chegar a entrada da caverna. Respire fundo e, enquanto solta o ar, volte ao seu corpo. Respire fundo mais uma vez e quando estiver pronta(o) abra os olhos. Feliz Retorno!



















Minha vulva, a meia-lua,



o Barco do Céu,



Está cheia de avidez como a jovem lua.



Minha terra não lavrada está abandonada.



E eu, Inanna,



Quem irá arar a minha vulva?



Quem irá arar meus altos campos?



Quem irá arar meu chão úmido?"



(in A Prostituta Sagrada. A Face do Eterno Feminino, Nancy Qualls-Corbett, pp.160).















TEXTO PESQUISADO E DESENVOLVIDO POR







ROSANE VOLPATTO

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Magia para se livrar das dividas

Pague o Universo na Panela da Bruxa








Esta magia é muito simples, mas precisa ser seguida à risca para que realmente funcione; você vai precisar uma panelinha de barro, podendo ser dessas terrinas que se usam para comer sopa ou feijão.



Esta panela não deve nunca ser tampada por isso pode ser a terrina ou outro recipiente de barro, sem tampa.



O que deve fazer é bastante simples:



Toda vez que você receber dinheiro, não importa se é dado ou ganhado com trabalho, deve colocar uma moeda desse dinheiro ou uma nota de papel do mesmo.



Não é o 10%, isto não é o dízimo, é magia mental; se receber $R 300.00 -por exemplo- coloque uma nota de um real ou uma moeda de centavos de reais na panela.



Se ganhar $R 10.00 faça a mesma coisa, e toda vez que receber dinheiro, já seja uma vez ou muitas no mesmo mês.



O que teve ter sempre em mente, é que não importa o que acontecer ou a necessidade que tiver, o dinheiro da panela não pode nunca, em hipótese alguma ser retirado dela.



Se o fizer continuará com suas dívidas da mesma forma que se não estivesse fazendo a magia.



Todas as pessoas para as que ensinei isto e o fizeram corretamente, pagaram todas as suas dívidas em 3 meses; inclusive pessoas que deviam muito dinheiro.



Lembro de estar conversando com dois amigos, faz alguns anos, e um deles nos comentou “devo dois mil dólares e nem sei com vou pagar”; o outro se riu muito e disse: “eu gero dois mil dólares de juros e correção monetária por mês, assim que imagina o tamanho da minha dívida”.



Dei de presente uma panela para cada um e ensinei esta magia; o segundo quebrou a panela no dia que embarcava para Montevidéu, e teve de comprar outra aqui.

Mas em 3 meses me ligou me perguntando o que devia fazer coma as moedas da panela porque já havia liquidado as dívidas.



O outro teve de reiniciar o processo várias vezes porque duas por três retirava dinheiro da panela, ou os filhos pegavam para comprar doces.



Então este é outro ponto importante: guarde a sua panela num lugar onde outros não peguem os trocado para ônibus ou outras coisas, pois você pode nem perceber isto e não conseguir pagar as contas por esse motivo.



As moedas na panela representam a sua intenção de pagar as contas ao Universo, e ele lhe responderá lhe dando os meios para fazê-lo; por isso não pode ser retirado o dinheiro dela, porque significa que sua intenção não é firme e assim o Universo entende que você ainda não decidiu mesmo fazer os pagamentos, não lhe respondendo como você precisa.



Seja firme em sua decisão!
Fontehttp://magiabruxa.com/magia-para-livrar-se-das-dividas/





Um Ramo de Rosas Pretas



Quando a Mulher entra na Vida, vem vestida com o Vento do Espírito, carregando um ramo de rosas brancas.


Elas representam as Vidas que dará, as historias que deve ouvír, conhecer e contar; são muitas, e não poderá fazê-lo com todas, não poderá dar-lhe vida a todas elas, mas pode ouví-las e contá-las.





Cada rosa branca que não se transforma em historia, converte-se numa rosa vermelha, que se desfaz em seu interior e sangra as portas do céu, sem poder entrar.



Cada uma dessas vermelhas rosas, que se desfaz em pétalas de esquecimento, transtorna a sua vida, e lhe faz “ferver” o sangue, por ter que pagar por algo que não quis dar.



Pagar com seu sangue, pelas historias de Vida que não ouviu, não conheceu e que não contará.

Despois que paga a sua cota de esquecimento, fica um vazio, que será substituído por uma rosa preta; o preto da ausência, da falta de cor, da falta de conhecimento.



E assim, seu ramo branco, transforma-se com o tempo, num ramo de rosas pretas, que se completará o dia, que você tenha terminado de escolher as fábulas e lendas as quais deu Vida, e que se tenham desintegrado todas as outras que quis esquecer.



Você tem ao redor de quatro décadas para escolher, ouvír, conhecer ou contar; quatro décadas, quarenta anos; quatro que representa a matéria, os quatro elementos, e zero que é o círculo, o Universo no qual você vive.



Um Universo pleno das belas historias que palpitam, em cada rosa branca que conforma seu ramo, mas que também estão esperando Ser nos outros, em muitos dos que cruzam o seu caminho, e aos quais você pode dar uma de suas brancas flores, ajudando-os a viver a sua própia historia, que é igual a uma das suas.



Quando você o faz, isso não impede que tenha que pagar com seu sangue a Vida que não criou, mas impede que seu ramo, se transforme em um ramilhete de pretos vazios; pois você preenche esse vazio, com a Vida do Ser que ajudou a contar a sua historia, a encontrar o propósito do seu existir.



Se não gera a Vida em você mesma, pode fazê-lo, ajudando a outros a gerar a deles, você somente tem que abrir-se e ver, conhecer o outro, ao que está ao seu lado, ao lado do seu caminho, e espera a sua mão amorosa, a sua palavra amiga, o seu Amor Incondicional como Criadora de existências, como contadora de historias, como a especialista em fábulas e lendas que você é.





No final de sua existência, se não cumpriu com a sua parte, lhe sobrará nos braços um imenso ramo de rosas negras, que serão recolhidas, e semeadas em seu céu interior, criando nesse céu que é a sua felicidade, tantos ” buracos negros” como historias não tenha contado.



São os mesmos buracos que você levará a través dos Tempos, para a sua próxima existência, e que somente poderá preencher, encontrando a felicidade de ser uma contadora de historias.



Tudo é perfeito em si mesmo, tudo é justo em si mesmo, por isso é justo que você que pode dar Vida a outros, de inúmeras formas, em você, ou a través de você, pague com seu sangue a negação da existência de outros.



Porque quando não o faz, esses outros se tornam os “demais”, criando uma corrente de desgraças, ao não ter querido cumprir a sua parte no esquema das coisas.

A sua parte, que é honrar o juramento que fez, de propagar a Vida, ser Uma com a comunidade que lhe cerca, protegendo assim a herança sagrada das Sacerdotisas Escarlate.



Herança de Sangue e Luz; que se transforma em Sangue e Sombras; sombras que vaziam a sua existência, vertendo pouco a pouco o fluido vermelho que sai do seu ventre, e rega a Terra, para que as historias desfeitas, retornem ao Grande Mar.



Historias transformadas em cristais de areia, para que qualquer um que tenha ouvidos para ouvír, e olhos para ver, ilumine as Areias do Infinito, e leia as historias que você não quis contar.



Se você pode, se você quer, comece a olhar ao seu redor; abra-se aos que lhe rodeiam, olhe-os com olhos de contadora de historias, e adivinhará neles o Castelo dos Sonhos, pleno de velhas lendas, que não estão tendo a oportunidade de ser, e regale-lhes a Graça de um existir, compartido sob o cálido fulgor da Luz, que iluminará a Vida de ambos.



Para fazê-lo, você deve descobrir a sua forma de propagar essas Vidas; pode ser pintando, esculpindo, escrevendo, dançando, cantando, compondo melodias, ou simplesmente sendo Amiga, porque a amisade é uma Arte, que vai da mão dos Jardineiros.



Eles são os “plantadores” de Árvores de Vida, que conhecem as raízes da Mãe Terra, de onde se originam esses seres verdes, cheios da Savia da Vida, mas que precisam de um jardineiro Amigo, uma jardineira amistosa, que os reguem, até que cresçam e sejam fortes.



Fortes o suficiente, para abrigar na sua sombra, os que a ele chegam, ainda sementes, para submergir-se nos braços da Mãe Terra, criar raízes, nutrir-se Dela, crescer e elevar-se aos céus, para albergar outras almas, outras memorias, outras historias que palpitam em cada semente, que espera ser chamada para Ser.



Depois de tantas coisas que tenho falado, (Ratziel), e muitas outras que ainda virão, você pode ver que não se trata de que uma polaridade de seres, tenha mais vantagem que outra; pois cada uma delas vem com a sua própia responsabilidade.



Esses seres, homens e mulheres, não são nada uns sem os outros, pois nenhum pode completar seu objetivo de Vida sem abrir-se, entregar-se, dar-se aos outros; e nisso radica a perfeição, a liberdade e a felicidade, no fato de que todos nascemos com o mesmo propósito: alcançar a Consciência Cósmica, a Consciência Una.



Podemos fazer nossa viajem de uma forma mais tranqüila, caminhando todos da mão, ou mais difícil, viajando juntos mas separados, até que possamos compreender, que somente despertaremos para essa Consciência Universal, que é a nossa meta primordial de união com os outros, no enlace de historias que confirmam e conformam a rede de energias e essências que cobre o planeta.




Grande Mãe



A Grande Mãe


O Culto Pagão da Grande Mãe

Por: Arsenio Hypollito Junior



Diante das cavernas, à luz pálida do luar, os homens do princípio dos tempos se reuniam reverentes, acendiam fogueiras e cultuavam a Grande Mãe Terra. Encontravam nela proteção, alimento e amor.

Durante centenas de milênios, muitas civilizações vieram e passaram...

De algumas poucas restam desgastados monumentos, de outras, ligeiras lembranças escondidas em lendas e mitos... Porém, da grande maioria só chegou até nós vagas memórias genéticas, passadas de pai para filho como um grande eco a ressonar nas regiões mais profundas do inconsciente. Cada uma destas civilizações teve seu meio próprio meio de expressão, sua forma específica de ser, seus objetivos, sua cultura, seu sistema de vida. Mas em todas elas o culto a Mãe Terra se manteve presente, por mais diferentes nomes fosse ela conhecida, Gaia, Teia, Pachamama, Babalon, Isis, Mãe Maria, Ishtar, Mariah.

Algumas vezes, como na Idade Média, seus cultuadores foram seriamente perseguidos, presos e massacrados. Mas, talvez por ser como uma erva que acha sempre um meio de nascer e vir à luz do Sol, mesmo que seja num pátio asfaltado de estacionamento de um supermercado, o culto a Grande Mãe nunca morreu completamente, voltando sempre e sempre... Trazendo consigo sua mensagem de aceitação, renovação e crescimento. Por isto, muitas vezes, é confundido como um culto feminino, pois ele traz em si o poder do recolhimento silencioso, da gestação materna, da criação da nova vida e do cuidado amoroso durante crescimento, entregando confiante ao mundo o fruto de seu ventre, até que um dia venha a retomá-lo em seu seio, para o longo sono dos imortais. A Doutrina da Tradição guardou em seus tesouros de conhecimento uma série de ritos e práticas buscando fazer uma sintonia maior com a Grande Mãe. Os que têm acesso a este conhecimento e os colocam em prática, conseguem para as suas vidas proteção e fertilidade, que juntos formam a prosperidade serena.

domingo, 11 de outubro de 2009

Ervas Afrodisiacas

Tudo que ocorre saber sobre os afrodisíacos: as


especiarias afrodisíacas







Alimentos e AFRODISÍACOS



O termo afrodisíaco data ao menos 5.000 anos. Segundo o Dicionário dos Afrodisíacos de H. E. Wedeck, o termo afrodisíaco deriva do mito de Afrodite, a deusa grega do

amor, a mesma teria saido do mar dentro de uma concha de ostra.



Os alimentos afrodisíacos, não são certamente uma invenção moderna. A sua origem remonta a antiguidade, da cultura egípcia, grega e romana.



Os chamados afrodisíacos seguros, como as bananas, os espargos e as cenouras, cuja forma é semelhante ao orgão sexual, são consumidos por alguns para melhorar o desejo sexual.



Outros consomem partes de animais aclamados como potentes afrodisíacos. A consumação de tais partes de animais pode resultar desagradável para algumas pessoas, enquanto outras em vez, desejam provar alguns particulares ingredientes

afrodisíacos propício a melhorar o prazer sexual.











Especiarias AFRODISÍACA



Cravo



É um dos mais potentes afrodisíacos naturais. Além disso, é muito eficaz para combater o cansaço mental, como também a perda de memória.







Coentro



As suas sementes secas tem efeitos eufóricos, especialmente nas mulheres. É utilizado em infusões com vinho. Todavia se recomenda aos homens para não abusarem desta substância, pois neles, pode causar efeitos opostos.







Jasmim



Essa deliciosa flor é cultivada no mundo inteiro, mas é principalmente o jasmim espanhol a ser utilizado para aromatizar licores. Atenção: as sementes de jasmim são venenosas.







Ginger



É utilizado em bebidas destinadas a despertar a sensibilidade. Ingerido com moderação, causa ímpeto salutar; em dose excessiva, irrita o intestino.







Almíscar



Se trata de uma substância escura de odor muito ativo, extraida de uma glândula sito sob a pele do abdome dos cervos jovens que vivem no sudeste asiático. A respeito das suas origens não certamente apetitosas, é considerada uma panacéia para tratar epilepsia, coqueluche, febre tifóide e pulmonite. Além disso, é apreciada pelas suas virtudes afrodisíacas. É reduzido em pó e parcimoniosamente espalhado sobre a comida (causa vertigens se usado em excesso).







Noz-moscada



Não particularmente eficaz para as mulheres, mas para os homens tem a reputação de ser a melhor aliada. Provém da ilha de Banda, na Indonésia.







Orégano



Em infusão é um bom agente excitante.







Pimenta de Cayenna



Contém uma grande quantidade de vitamina C. É também um agente excitante que estimula a circulação. O pequeno chili vermelho ou verde mexicano, possui as mesmas qualidades.







Rábano



Sua polpa tem propriedade afrodisíaca.







Aipo



O aipo contém as vitaminas A, B, C, P e minerais. É excelente para os músculos e ajuda a liquefação do sangue; também serve para reduzir o nível de colesterol e ajuda a manter as artérias limpas. Os antigos Romanos dedicavam o aipo ao deus Plutão, deus do sexo e do inferno.







Mostarda



Estimula a ação das glândulas sexuais. Existem três qualidades de mostarda: preta, branca e amarela, proveniente da Índia. A mostarda conheceu um notável sucesso na Idade Média.







Tomilho



Erva que fornece óleo de poder anti-séptico. Da mesma erva igualmente se obtêm um tônico nervoso com efeitos afrodisíacos. É ainda um bom purificador para o corpo.







Baunilha



Possui efeitos eufóricos e pode ser consumida a vontade. Combate a astenia sexual, agindo no sistema nervoso central e, por meio do seu odor, age indiretamente como estimulante sexual.







Açafrão



Possui propriedades estimulantes das zonas eróticas. Os estudos têm provado que ha efeitos similares aqueles dos hormônios. Atenção ao seu consumo: doses excessivas provocam risadas incontroláveis.

Pra tudo existe um ritual..



Depois do banho a tua ausência sentia-se por toda casa, na minha mente veio-me um pensamento nostálgico, como seria numa noite só nossa?



A porta abriu-se, uma brisa de ar fresco entrou pela sala, junto a ela uma silhueta.

Um sorriso esboçou-se em teu rosto, teus olhos brilhantes olharam para mim com uma ternura imensa. Porém, por muito pouco tempo, a tua atenção estava toda virada por trás de mim. A tua curiosidade era enorme, vi fazeres um gesto com a cabeça, para um lado para o outro, despertando-me a mim a curiosidade de olhar, para trás.

A luz delicada da chama da vela iluminava a mesa produzindo um ambiente quente, romântico. A mesa estava adornada, composta, o aroma das iguarias era agradável.

A felicidade no teu rosto era visível, até para o mais incrédulo, tinha-te surpreendido, uma noite só nossa…



O champanhe adocicado estava num balde com gelo expectante a aguardar por ti, em nosso quarto…





O ar da noite estava quente, a elevação de temperatura despertava-me para um banho.


As chamas das velas reluziam uma luz trémula e ao mesmo tempo veemente, que difundia pelo quarto de banho tornando-o ambiente sedutor. Algumas pétalas rosa de tons variados, perfumavam e ornamentavam com refinação o chão. A minha pele nua coberta por uma toalha deslizava para a água quente.

Aromas induzem a fantasias e os banhos afrodisíacos sãosimplesmente fantásticoooss......

Use sabonetes e óleos perfumados e




tudo o mais que a imaginação



permitir!!!!!!!!


Quente ou morno, deve ser sempre acompanhado de bons produtos, tais como sabonetes, óleos perfumados, esponjas, xampus, cremes, sais (na banheira ou no chuveiro) e tudo mais que a sua criatividade permitir.O primeiro passo para o banho ser realmente um prazer é manter o banheiro e o box sempre bem limpinhos, livre de mofos e resíduos de sabonetes. Verifique sempre o chuveiro, muitas vezes os furinhos entopem e isso prejudicará o bom desempenho da ducha
Na hora de escolher o sabonete, prefira sempre aqueles de origem vegetal, existe uma infinidade deles, bons e a preços melhores ainda. Tanto pode ser líquido ou em barra. Fique atenta àqueles de fabricação artesanal, nem sempre cumprem aquilo que prometem. Existem os chamados cremes para banho, são deliciosos de aplicar, fazem espuma cheirosa e ainda hidratam a pele.




Banho Afrodisíaco
Encha uma banheira com água quente, coloque pétalas de flores, incluindo as de rosas vermelhas, 3 gotas de patcholy - encontrada em casas de essências - e alguns pedaços de canela em pau.
Acenda uma vela vermelha e apague as luzes. Entre na banheira e mentalize " tudo acontecendo" ou entre a dois e deixe mesmo tudo acontecer
Banho de Sedução
Na hora da sedução, lembre-se o alecrim ajuda a atrair num ambiente social, mas para cativar alguém muito especial, vá mais fundo:
Misture uma maçã vermelha cortada em quatro na vertical, alecrim, mel (sem exageros) e sete gotas de essência de jasmim. Entre, de preferência a dois para curtir o prazer deste banho.

Para lavar a alma
Dilua de oito a dez gotas de óleo de essência de tangerina numa colher de sopa de óleo de amêndoas. Junte à água da banheira. Acrescente uma colher de sopa de sal grosso e rodelas de tangerina e laranja.
Mergulhe, de preferência acompanhada e aproveite a energia que este banho proporciona!

Maguy Shantty, que indicou estes rituais, é uma "bruxa do bem" que estuda a cabala e o ocultismo. Para mandar um e-mail para ela clique aqui.

Acenda uma vela vermelha e apague as luzes. Entre na banheira e mentalize " tudo acontecendo" ou entre a dois e deixe mesmo tudo acontecer!!

Banho de Sedução
Na hora da sedução, lembre-se o alecrim ajuda a atrair num ambiente social, mas para cativar alguém muito especial, vá mais fundo
Aproveite a energia que esse banho  provoca... e mergulhe fundo!!










































































































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Banhos afrodisiacos

E uma otima dica para o amor, união e auto estima
Confira aqui as dicas.

Nada melhor que um banho a dois para relaxar, excitar, recuperar a intimidade e acabar com a rotina. O banho ajuda a relaxar o corpo para o sexo. Os aromas induzem a fantasias e enriquecem o tratamento a dois. É um tipo de contato delicado, servindo como uma preliminar.


Comece o banho usando o sabonete de rosas. A seguir, prepare um banho de imersão com o sal vermelho feito com pétalas de rosas vermelhas e com os aromas de óleos essenciais de sândalo, rosa, patchouli e ylang-ylang (extraído de uma flor da Indonésia que era chamada de jasmin dos pobres por seu cheiro adocicado). Na antiguidade, o ylang-ylang era colocado sob a cama dos casais na noite de núpcias por seu perfume sensual.




Depois do banho, o casal pode hidratar a pele, passando o "tantra oil". Ele é usado para massagens sensuais depois do banho de imersão. Tem os mesmos aromas do sal de banho e ajuda a prolongar o jogo da sedução.

Como preparar




Coloque três colheres de sopa do sal para banho a dois, que tem pétalas de rosas vermelhas secas, na banheira cheia. Se quiser incrementar, acrescente velas flutuantes, algumas gotas do óleo essencial de ylang-ylang e pétalas frescas.



Criar um ambiente diferente também ajuda a dar um toque especial. Use e abuse de velas e toalhas coloridas. Procure preparar o banho junto do parceiro para ter um clima gostoso no ar.
 
fonte Folha ONLINE
RECEITAS




PARA DESCANSAR



INGREDIENTES



2 colheres (sopa) de óleo carreador

8 gotas de óleo essencial de manjerona

1/2 xícara (chá) de folhas frescas de manjericão

1/2 xícara (chá) de folhas frescas de alecrim

1/2 xícara (chá) de folhas frescas de sálvia

4 xícaras de água fervente



MODO DE PREPARO



Misture o óleo essencial de manjerona com o óleo carreador. Pique delicadamente as ervas para liberar seus aromas, adicione-as à água fervente e deixe descansar por 20 minutos. Encha a banheira, misture a infusão e o óleo à água e relaxe por 30 minutos.



PARA APAIXONAR



INGREDIENTES



1/2 xícara de água de rosas

4 gotas de óleo essencial de rosa

4 gotas de óleo essencial de ilangue-ilangue

2 gotas de óleo essencial de gengibre



MODO DE PREPARO



Despeje a água de rosas na banheira e adicione os óleos essenciais despejando-os na água morna.



BANHO DE LEITE E MEL



INGREDIENTES



1/2 xícara (chá) de mel líquido

3 xicaras (chá) de leite em pó integral

5 gotas de óleo essencial de rosa

5 gotas de óleo essencial de ilangue-ilangue



MODO DE PREPARO



Misture todos os ingredientes em uma jarra e despeje aos poucos na água da banheira. Mexa para dissolver e relaxe por 20 minutos.



PARA ADORMECER



INGREDIENTES



2 gotas de óleo essencial de neroli

2 gotas de óleo essencial de rosa

2 gostas de óleo essencial de lavanda

2 gotas de óleo essencial de ilangue-ilangue



MODO DE PREPARO



Adicione os óleos à banheira cheia, movimentando bem a água para que eles se dispersem. Relaxe por 20 minutos.



Fonte: Livro ´Banho: Histórias e Rituais´