A Mariazinha fazia uma moda clássica, voltada para uma mulher feminina, chique e atuante. A marca sempre trouxe como sua característica principal os acessórios, sempre cheios de personalidade e estilo. Em sua trajetória, a Mariazinha teve lojas de moda infantil, jovem, de presentes e até de tecidos. Foram estas lojas que davam informações de moda e a falavam da importância dos acessórios ao longo da existência da marca que perdura até hoje.
A Bibba, dirigida por Itajahy, localizava-se na esquina da avenida Visconde de Pirajá e a rua Maria Quitéria e tornara-se a butique mais revolucionária de Ipanema devido ao seu criador, suas criações encabeçavam a lista “must have” da época: era obrigatório o uso da camiseta Bibba, com frases de impacto, estampada na manga e inspirada pela butique Mic-Mac de Saint Troppez.A marca criou a força da imagem de Ipanema para fazer moda e mesmo em uma época que ainda era proibida a entrada de mulheres vestindo calça em alguns locais públicos, Itajahy lançou o terninho desbotado feminino e a camiseta unissex.
A história da ultrapsicodélica Aniki Bobó nada tinha a ver com tudo que engloba seu nome, que é uma espécie de jogo infantil, semelhante ao nosso uni-duni-tê. A proprietária, Celina Moreira da Rocha, inspirou-se também no filme homônimo, do diretor português Manuel de Oliveira, precursor do neo-realismo italiano. A loja se localizava na rua Francisco Otaviano, 67 e seu design foi criado juntamente com o artista plástico Gilles Jacquard. A fachada era toda cromada, sem vitrine, com o nome escrito em uma fonte semelhante à usada pelos Beatles em Yellow Submarine, de onde se conseguia ver o interior da loja. O futurismo da mobília em seu interior era semelhante ao utilizado por Stanley Kubrick, em Laranja Mecânica. As criações mais expressivas da Aniki Bobó foram as peças em veludo amassado que visualmente parecia molhado e que vestiam desde a mulher mais rica àquela que economizava por meses para poder vestir a marca.
A Frágil, localizada na rua Farme de Amoedo, 72, tinha como objetivo entre seus sócios mudar aquela realidade que estavam vivendo. Com as derrotas políticas decorrentes de 1968, a revolução sexual e a expansão da mente pelas drogas em 69, o artista plástico Adriano de Aquino, Célia Resende e Carlos Veiga criaram a antimoda da marca: calças pijamas, peças com tecido de saco, batas indianas. Além de roupas, a loja tinha uma banca – a Free Pass, que vendia revistas de rock, peças underground – abrigava exposições e promovia eventos.
Com a chegada do Píer, em 1971 e todos os acontecimentos que marcaram o novo point de Ipanema, a marca era a preferida dos hippies de butique, sendo Gal Costa a artista que vestia a marca e símbolo também do Píer e das Dunas do Barato. Em 1973, Adriano Aquino ganhou um prêmio do governo francês e partiu para Paris, dando assim o encerramento da marca.
A Bibba, dirigida por Itajahy, localizava-se na esquina da avenida Visconde de Pirajá e a rua Maria Quitéria e tornara-se a butique mais revolucionária de Ipanema devido ao seu criador, suas criações encabeçavam a lista “must have” da época: era obrigatório o uso da camiseta Bibba, com frases de impacto, estampada na manga e inspirada pela butique Mic-Mac de Saint Troppez.A marca criou a força da imagem de Ipanema para fazer moda e mesmo em uma época que ainda era proibida a entrada de mulheres vestindo calça em alguns locais públicos, Itajahy lançou o terninho desbotado feminino e a camiseta unissex.
A história da ultrapsicodélica Aniki Bobó nada tinha a ver com tudo que engloba seu nome, que é uma espécie de jogo infantil, semelhante ao nosso uni-duni-tê. A proprietária, Celina Moreira da Rocha, inspirou-se também no filme homônimo, do diretor português Manuel de Oliveira, precursor do neo-realismo italiano. A loja se localizava na rua Francisco Otaviano, 67 e seu design foi criado juntamente com o artista plástico Gilles Jacquard. A fachada era toda cromada, sem vitrine, com o nome escrito em uma fonte semelhante à usada pelos Beatles em Yellow Submarine, de onde se conseguia ver o interior da loja. O futurismo da mobília em seu interior era semelhante ao utilizado por Stanley Kubrick, em Laranja Mecânica. As criações mais expressivas da Aniki Bobó foram as peças em veludo amassado que visualmente parecia molhado e que vestiam desde a mulher mais rica àquela que economizava por meses para poder vestir a marca.
A Frágil, localizada na rua Farme de Amoedo, 72, tinha como objetivo entre seus sócios mudar aquela realidade que estavam vivendo. Com as derrotas políticas decorrentes de 1968, a revolução sexual e a expansão da mente pelas drogas em 69, o artista plástico Adriano de Aquino, Célia Resende e Carlos Veiga criaram a antimoda da marca: calças pijamas, peças com tecido de saco, batas indianas. Além de roupas, a loja tinha uma banca – a Free Pass, que vendia revistas de rock, peças underground – abrigava exposições e promovia eventos.
Com a chegada do Píer, em 1971 e todos os acontecimentos que marcaram o novo point de Ipanema, a marca era a preferida dos hippies de butique, sendo Gal Costa a artista que vestia a marca e símbolo também do Píer e das Dunas do Barato. Em 1973, Adriano Aquino ganhou um prêmio do governo francês e partiu para Paris, dando assim o encerramento da marca.
extraido do Blog Antena na Web
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