sábado, 12 de julho de 2008
O CÍRCULO MÁGICO
O CÍRCULO MÁGICO
“Quem quer colher rosas
deve suportar os espinhos."
Provérbio Chinês
Autor: José Laércio do Egito
Em quase todas as tradições mágicas, traçar o círculo é uma das primeiras tarefas que se deve aprender.
Traçar o círculo precede qualquer ritual mágico, consiste em um meio de estabelecer uma ponte entre o mundo físico e o mundo dos deuses, entre o visível e o invisível, de facilitar a conexão com outros planos. Tem por objetivo manter a energia coesa evitando que forças espúrias perturbem de alguma forma o ritual e os participantes.
O Círculo também é o melhor meio de preservar e conter a energia criada durante um ritual, por isso é imprescindível em qualquer prática ritualística. Ele pode ser estabelecido em qualquer lugar, em especial onde algum ritual, ou celebração vai ser realizada, em reuniões de pessoas, ou mesmo individualmente; no exterior ou no interior da casa, em especial em torno no quarto de dormir, em volta da cama. Importante que à noite seja feito em torno da cama do casal (evita a ação dos sugadores de energia), e do leito das crianças.
Toda a área que for escolhida para algum procedimento mágico deve ser limpo, consagrado, e delimitado, neste caso pela efetivação de um círculo mágico, que compreende o primeiro passo para uma cerimônia mágica.
O Círculo mágico tem 2 funções básicas:
Proteção contra influências hostis, distrações externas, e das influências psíquicas.
Contenção e fortalecimento as energias “criadas” e invocadas no ritual.
O círculo mágico – círculo de poder – tem a função não deixar que energias contrárias perturbem, ou causem algum problema no decorrer de um ritual. Ele define o espaço do ritual; o perímetro do círculo que marca a delimitação onde a atenção é focalizada. A função protetora do círculo é criar um espaço sagrado para os participantes especialmente os que estejam com algum distúrbio energético. O círculo mágico está posicionado entre os mundos da realidade concreta e o mundo dos Deuses. Dentro dele o Bruxo fica além de tempo, limite, e espaço.
Uma das finalidades do circulo mágico – também chamado de círculo de poder – visa fortalecer, intensificar a ação das energias, assim como reter modelos energéticos criados e invocados no ritual, e ainda mais, defender os presentes de influências hostis.
O círculo mágico posiciona os integrantes entre o mundo da realidade concerta e o mundo mágico, mundo dos deuses. É um meio de defesa contra entidades tenebrosas, habitantes dos palácios da impureza, seres sugadores (vampiros energéticos), pois quando é traçado e fechado não pode ser rompido e nem transposto por nenhuma não física.
O emprego do circulo mágico não se restringe a ambientes ritualísticos, podem ser de grande utilidade em muitos lugares, por exemplo, em torno do quarto de dormir, ou do leito, toda noite antes, como meio de proteção astral, e em qualquer lugar de meditação, concentração, etc. Com ele evita-se influencias negativas de seres espúrios. Pode ser feito ao redor da cama e mesmo ao redor do quarto,
Nos rituais mágicos precisamos do “circulo de poder” para garantir nossa proteção durante nossos rituais, pois, quando ele feito, nada pode os atacar, além do mais, nada sai e nada entra nele.
O circulo mágico pela forma circular não tem começo e nem fim; deve ser visualizado no momento de sua abertura, como uma espécie de bolha que penetra no solo e vai até o alto, acima da cabeça. A energia ficará contida dentro dele cuja presença poderá ser facilmente constatada. Conforme o grau de sensibilidade pessoal, pode ser vista uma cetra coloração, algo tremeluzindo, ou mesmo certa temperatura dentro dele.
Sempre é dentro do circulo que devem ser procedidas às cerimônias ritualísticas, por ser um lugar sagrado e defendido energeticamente.
O Iniciado tem como sua melhor arma o Círculo mágico, que em todo momento ele vive construindo, pela sua imensa utilidade não apenas em rituais, mas em vários momentos. Quando a pessoa se sente ameaçada, a sua primeira iniciativa deve ser a de construir um circulo e se posicionar dentro dele (neste caso por razões óbvias deve ser elaborado mentalmente). A razão é pela impraticidade de ser laborado fisicamente em muitos lugares e algumas vezes sucessivamente se a ameaça estiver se deslocando. O “mago” constrói mentalmente e se visualiza deslocando-se conjuntamente com o circulo.
Quando se viaja é sempre bom construir um circulo mágico envolvendo o veiculo, isso pode evitar muitos imprevistos e se acontecer às pessoas já estão devidamente sob a proteção contra seres indesejáveis. Também de grande significação é construí-lo em volta de uma pessoa muito doente, pois isso afasta os “vampiros energéticos”. Também quando vai ser efetuada uma cirurgia, ou qualquer procedimento que envolva sangue. Há dele em torno do leito de morte, por ser um momento em que a pessoa está quase totalmente indefesa contra ataques energéticos promovido por sugadores de energia.
Assim que o óbito é constatado a primeira iniciativa deve ser elaborar o circulo mágico, se ele ainda não houver sido feito. Assim se evita a invasão de “sugadores de energia” que tentam sugar para si a energia vital emanada. O não iniciado se entrega a lamentações, vezes ao desespero, e muitas manifestações histéricas. Mas o Iniciado não age assim porque ele sabe que não tais exteriorizações sentimentais não defendem contra vampiros energéticos, e nem trazem a vida de volta, portanto para nada serve, a não ser para descarregar a tensão retida. Assim sendo, em vez de lamentações histéricas, é muito mais efetivo por em execução alguns procedimentos mágicos, entres eles a constituição de um circulo mágico protetor.
Na ritualística cristã, os momentos finais da pessoa, e até o seu sepultamente usam-se velas (elemento fogo), mas o mago sabiamente com discreção faz uso não apenas do elemento fogo, mas discretamente também dos demais. Para isso ele pode usar uma vasilha com água, para o elemento água. Se por algum motivo for inconveniente a presença de um recipiente com água, esta pode se fazer presente numa gota em uma pétala de flor, numa esponja, ou algo assim. O ar pode ser assinalado com a fumaça de um incenso (incenso por ele mesmo já encerra o elementos fogo e a fumaça – ar – além da vibração positiva que ele pode imprimir ao ambiente). Se houver indagações do porquê do incenso diga que é para perfumar o ambiente na eventualidade da exalação de algum odor desagradável. Na verdade isso é verdade, porque a par do ladgo vibratório ele perfuma o ambiente. Para o elemento terra é fácil no ambiente se colocar uma pedra sob algum pretexto, ou mesmo colocar um pequeno cristal discretamente em torno da cabeça. Um minúsculo cristal passa totalmente despercebido.
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