quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cesaria Evora...

Estava eu  hoje a matar  minhas saudades dessa cantora que tanto gosto... cantora cabo-verdiana "Césaria Évora" ..uma voz linda, de uma delicadeza que nos faz sonhar...   Estava lendo com mais detalhes a sua biografia na internet, e ainda me falta muita musica para ouvir.. inclusive com parcerias  alem mar.... Marisa Monte, Dorival Caymi...  ela e simplesmente uma deusa  na musica  de Cabo Verde

CESARIA EVORA Historia De Un Amor..wmv

terça-feira, 31 de maio de 2011

Cerimônia do Cha

Chás do Feminino
:: Conceição Trucom :: 

Integrando a chegada do mês de março, quando se comemora no dia 08 o dia internacional da mulher, cabe sabermos mais sobre os chás que ajudam a tratar e manifestar com amor e harmonia o nosso feminino. A mãe natureza, as ervas e as flores são partes essenciais e materiais desta vibração que acolhe, cura, cuida: o Feminino. 

A Cerimônia do Chá
Prepare o chá com a mais profunda gratidão e concentração. Escolha os utensílios: a chaleira (ou samovar), a chávena (ou xícara) e as ervas e flores tendo em vista a beleza, os aromas, as cores, a delicadeza.

Limpe os objetos e a área em que o chá será preparado e servido, prestando atenção nos detalhes.
Faça um arranjo simples de flores em um vaso especial e ponha-o onde você irá tomar o chá. Coloque uma linda toalha na mesa. Com movimentos lentos, suaves e, sobretudo graciosos, coloque a água para ferver. Acrescente com reverência as ervas no bule, sobre a água já aquecida. Tampe e aguarde a extração dos ativos.
Permaneça sentada, serenamente, enquanto a infusão se completa (10 minutos).

Despeje o chá com todo o cuidado e mantenha a xícara nas mãos, sentindo o calor do líquido e observando a beleza do recipiente que o contém. Respeite as folhas e flores do chá e aprecie sua fragrância.
Depois de tomá-lo, limpe os utensílios, o bule e a xícara, e guarde-os.

Receita: Chá 4 Ervas - Harmonizador

Composição: Cavalinha (rins) - Folha Amoreira (equilibra hormônios) - Menta (refresca) - Hibisco (energia e relaxamento).

Forma de preparo: aqueça 1 xícara de água filtrada até quase fervura. Desligue o fogo e acrescente 1 colher (sobremesa) da mistura de 4 ervas. Tampe a chaleira e deixe em infusão por 10 minutos. Coe sobre uma linda xícara, sirva morno ou frio. Desfrute da beleza e calor da xícara enquanto toma calmamente seu delicado chá aromático. Tome 1 xícara pela manhã e uma à tarde ou noite.

Receita: Chá da Soja Preta - Revigorante

Forma de preparo: ferva em panela não metálica 8 feijões de soja preta em 1 litro de água filtrada, até reduzir o volume à metade. Acrescente uma pitada de sal marinho, deixe cozinhar por mais dois minutos e coe. Tome 1 xícara uma vez por dia logo pela manhã ou quando perceber que precisa revigorar. 

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Governo Oculto do Mundo

O que é e como está organizada a hierarquia espiritual que assiste a evolução na Terra


É uma Fraternidade de Seres de Luz que tem como missão promover e monitorar o desenvolvimento espiritual da Terra. Ela faz parte de um grupo de 70 fraternidades de luz espalhadas pelo nosso Universo conhecido como Grande Loja Branca. Foi fundada na Terra por Sanat Kumara, um ser de dimensões superiores de luz que assumiu o resgate espiritual de nosso planeta em tempos muitos difíceis num passado remoto.



A Fraternidade Branca opera em aliança com três Comandos de Luz das hierarquias superiores (Ordem de Melquidezec, Ordem de Michael, Ordem de Enoch); a Confederação Intergaláctica (principalmente com a Missão de Órion, encarregada de trabalhar pela Paz, Arte e Beleza no planeta); e Ashtar Sheran (A Estrela Que Mais Brilha) - Comandante Maior de todas as frotas estelares que dão sustentação ao Projeto Terra.



O trabalho da Grande Fraternidade é feito pelos Mestres Ascensos ou Chohans que dirigem as "Casas" ou "Lojas" dispensadoras dos raios divinos. Estas lojas são réplicas ou estações dos grandes Comandos de Luz que atuam em todos os Universos do Pai, portanto fazem parte das Grandes Hierarquias (todo o Universo é organizado em hierarquias em que reina a disciplina, ordem e o amor incondicional.)



Os Mestres da Grande Fraternidade Branca têm em comum a sua evolução aqui em nosso planeta. Eles passaram por várias encarnações e sofreram todos os tipos de atribulações que nós também sofremos, mas conquistaram a maestria e por isso são "PhD" em assuntos relacionados à Terra e à Humanidade.



Eles aparecem em nossa História, nas grandes religiões da Terra, bem como nos bastidores das ordens iniciáticas, movimentos esotéricos e espiritualistas, escolas de sabedoria e de autoconhecimento do Oriente e do Ocidente. São a ponte entre as hierarquias espirituais mais elevadas e o plano da espiritualidade humana.



Muitas mudanças ocorreram nos planos da Fraternidade Branca no século que findou, pois os acontecimentos relacionados à Transição Planetária se aceleraram muito, embora já tenham começado na época de Cristo, há 2000 anos. Neste começo do terceiro milênio, os redirecionamentos continuam a ocorrer. Foram mudanças nos planos, projetos, missões, cargos, metas, tarefas, estratégias, etc.



Alice Bailey, da Sociedade Teosófica, canal e discípula de Djwal Khul, dizia que muito do que canalizava a respeito dos planos das hierarquias valia até aproximadamente 1940-50. Por isso, é importante ler e consultar livros com canalizações mais recentes sobre os Mestres e a Fraternidade Branca.



Uma boa parte dos trabalhos da Luz neste planeta foi redirecionada, principalmente, após a Convergência Harmônica em 1987, uma onda de despertar que varreu o mundo dando um novo impulso ao processo ascencional em massa.



Também após os atentados aos Estados Unidos, em setembro de 2001, vários redirecionamentos ocorrem para acompanhar os acontecimentos determinados pelo inconsciente coletivo da humanidade, ajustando tudo dentro dos prazos estabelecidos para o Salto Quântico (até 2012/13). Este salto se dará com a entrada do planeta no cinturão de fótons do megasistema de Alpha e Ômega, do qual o sistema solar faz parte, mas não é um evento isolado da Terra - e, sim, um processo ascensional que envolve vários sistemas em diferentes dimensões.

I. ESTRUTURA TRADICIONAL DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA



Logos Solar: Hélios e Vesta

Manus: Vaisvata, Meru e Sainthru

Senhor do Mundo: Senhor Gautama Buda

Buda da Evolução: Cristo Maitreya

Instrutores do Mundo: Mestres Jesus e Kuthumi

Maha Chohan: Mestre Paulo Veneziano





Hierarquia dos Raios:



Primeiro Raio (Azul)

Chohan: Mestre El Morya

Arcanjos: Miguel e Fé

Elohins: Hércules e Amazona



Segundo Raio (Dourado)

Chohan - Mestre Confúcio

Arcanjos - Jofiel e Constância

Elohins - Cassiopéia e Minerva



Terceiro Raio (Rosa)

Chohan - Mestra Rowena

Arcanjos - Arcanjos Samuel e Caridade

Elohins - Órion e Angélica



Quarto Raio ( Branco)

Chohan - Serapis Bey

Arcanjos - Gabriel e Esperança

Elohins - Claire e Astréia



Quinto Raio (Verde)

Chohan - Mestre Hilarion

Arcanjos - Rafael e Mãe Maria

Elohins - Vista e Cristal



Sexto Raio (Rubi)

Chohan - Mestra Nada

Arcanjos - Uriel e Graça

Elohins - Tranqüilitas e Pacifica



Sétimo Raio (Violeta)

Chohan - Saint Germain

Arcanjos - Arcanjos Ezequiel e Ametista

Elohins - Arcturos e Diana

II. ESTRUTURA ATUAL DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

(focando a Ascensão Planetária)



Maha Chohan (Dirigente de Era) - Saint Germain



Loja Azul - Primeiro Raio

Cuida diretamente de assuntos relacionados a governos, povos e nações, política, conflitos, lideranças e transformações. Este Raio é a porta de entrada para todas as iniciações e acesso ao caminho para a Luz. É também aporte energético e proteção para todo e qualquer trabalho e missão com a Luz

Manu - Allah Gobi. É uma energia não disponível para discípulos. Ele passa a maior parte do tempo em meditação-irradiação para governos, líderes, nações e povos da Terra.

Protetores - Lord Sírius e Lady Sírius

Chohans - Mestre El Morya e Lady Mírian

Arcanjos - Miguel e Fé

Elohins - Hércules e Amazonas

Tríade Sagrada - Aspecto PAI

Símbolo - Espada Azul de Luz (Excalibur Sagrada)





Academias de Luz - Segundo Raio

São orientadas para os grandes ensinamentos e instrução para os discípulos que buscam a Luz os mestres encarnados. Esses mestres são professores para os filhos e filhas da Luz neste momento de ascensão planetária, irradiando a sabedoria, a inteligência cósmica e a compreensão supremas. As academias cuidam de tudo que se refere à educação no planeta, incluindo-se aqui os trabalhos nas escolas, universidades, academias, aulas, cursos, palestras, conferências, educação por intermédio de televisão, livros, jornais, tudo que possa servir ao ensino. Recebem as instruções da Ordem de Melquizedec.

Logos Solar - Melquizedec ( a inteligência superior que irradia de outros níveis da hierarquia)

Instrutor do Mundo - Senhor Maitreya

Chohans - Mestre Kuthumi, Mestre Djwal Khul, Mestre Lanto

Tríade Sagrada - Aspecto Filho

Símbolo - Estrela Dourada de Seis Pontas





Casa Rubi - Terceio e Sexto Raios

É o grande foco do Amor Divino da Fraternidade. Sintetiza os dois raios do amor, o Rosa e o Rubi, sustentados por Mestra Nada e Mestra Rowena para a irradiação de amor incondicional, compaixão, tolerância, fraternidade, devoção, serviço abnegado, união e paz. O Raio Rosa é a luz do Espírito Santo, de natureza coesiva, acolhedora e nutridora. O Raio Rubi é o raio da devoção e adoração.

Protetores - Mestre Jesus e Mãe Maria

Chohans - Mestra Nada e Mestra Rowena

Tríade Sagrada - Espírito Santo

Símbolos - Rosa de Luz e Rosa Rubi



Templos de Cura - Quinto e Sétimo Raios

Trabalham com a cura e a transmutação em todos os níveis, preparando a humanidade para a ascensão. O Quinto Raio ou Verde traz para o corpo físico descanso e equilíbrio; para o corpo emocional, paz; e para o corpo mental; tranqüilidade. Já o Sétimo Raio ou Chama Violeta é o principal raio curativo para a Nova Era, a luz da redenção e da transmutação, que promove a Alquimia Divina preparando para a ascensão neste período de transição planetária e de salto quântico para a humanidade. Transmuta instantaneamente todos os carmas negativos, sempre que solicitado a Saint Germain. Uma nuance deste raio é o Lilás, que surge da combinação com o Rosa, sustentando o perdão e a misericórdia que completa a cura dos raio verde e o processo de purificação da chama violeta transmutadora. Ele é irradiado pela Mestra ou Mãe Kwan Yin.

Mantenedoras - Kwan Yin e Pórtia

Chohans - Mestre Hilarion e Saint Germain

Símbolos - Chama Violeta e Pirâmide Verde-Cristal





Bancos de Ascensão - Quarto e Décimo Segundo Raios

São focos de grande atividade na Fraternidade hoje, pois as ondas ascensionais que se iniciaram, principalmente após a Convergência Harmônica, tornaram-se intensas na primeira década do novo milênio. Entre 2012 2013, elas deverão cessar. O Quarto Raio (branco-cristal) é a luz da ressurreição irradiada do templo etérico sobre Luxor pelo Mestre Serapis Bey. O Décimo Segundo Raio (pérola ou opalino), também disponível nessa fase de transição planetária, ativa nosso Corpo de Luz preparando-o para a ascensão.

Supervisão - Mestre Ofanin Enoch

Chohan - Mestre Serapis Bey

Arcanjo - Gabriel

Símbolo - Lírio Branco de Luz e/ou Cristal Diamantino





Observações

A Loja Azul, as Academias da Luz e Casa Rubi formam a base dos trabalhos da Grande Fraternidade Branca pois representam tanto a Chama Trina ( azul - poder, dourado - sabedoria e rosa - amor) como Tríade Sagrada ou a Santíssima Trindade (azul / Pai, dourado / Filho, rosa / Espírito Santo).



Nos momentos de intensa aceleração que vivemos, a Fraternidade Branca determina que os raios sejam trabalhados em conjunto. Iniciamos com o Primeiro Raio que nos dá força e proteção; ativamos a Chama Trina no coração; pedimos a cura com o Quinto Raio e a completamos com a Chama Violeta que transmuta e dissolve carmas; perdoamos a tudo e a todos na Chama Lilás; mostramos nossa devoção à Espiritualidade com o Raio Rubi e ganhamos no final a ascensão e a ressurreição para Reinos Superiores da Luz por meio do Raio Branco Cristalino.

III. PRÁTICAS ESPIRITUAIS INDICADAS PELA FRATERNIDADE BRANCA

. Meditação

. Visualizações criativas

. Símbolos Sagrados *

. Respiração de Luz e Cores

. Palavra falada (decretos, afirmações, orações e apelos)

. Nomes sagrados e mantrans

. Cantos, músicas e danças sagradas

. Rituais com cristais, água, velas, incenso e flores

. Estudos e leituras

. Canalizações e Mensagens



*Símbolos Sagrados da Grande Fraternidade Branca: Chama Trina, Chama Violeta, Cruz de Malta, Estrela de Davi, estrela de cinco pontas, Excalibur (espada de luz), Santo Graal (cálice sagrado), rosas de Luz, lírio branco, pirâmides, triângulos, Mandala dos 12 Raios, coração, etc



Procedimentos básicos

Para ter a garantia de estar trabalhando com a Grande Luz nas práticas indicadas pela Grande Fraterniadade Branca, devemos cumprir os cinco procedimentos básicos

1. Tubo de Luz Azul e Apelo a Arcanjo Miguel

2. Ativação da Chama Trina conectando com Shamballa

3. Conexão com a Presença Eu Sou de cada um

4. Uso da Chama Violeta

5. A Grande Invocação



Miten & Deva Premal - So Much Magnificence

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Deusa Isthar


RAINHA DO CÉU




Como Rainha-do-céu era concebida como a condutora das estrelas. Ela própria tinha uma vez sido estrela, a estrela da manhã e a estrela da tarde, que acompanhava Sinn, o então deus da Lua, como sua esposa. Posteriormente ela o substitui, passando a reinar e tornando-se Rainha-das-estrelas e Rainha-do-céu. Percorria o céu todas as noites em uma carruagem puxada por leões ou bodes.



Ishtar regia o planeta Vênus, quando se apresentava como guerreira destemida (na forma de estrela matutina) ou a cortesã sedutora (na forma de estrela vespertina). Por vezes, as duas formas se fundiam emergia a Senhora da Vida e da Morte. Invoque sempre Isthar ao cair da tarde e conecte-se com o planeta Vênus. Medite e peça à Deusa suas bençãos e reforce sua feminilidade e fertilidade.



As constelações zodíacas eram conhecidas pelos antigos árabes como as Casas-da-Lua, enquanto que o cinto zodiacal inteiro era chamado de "Cinto de Ishtar", um termo que se refere ao calendário da Lua dos antigos, para os quais os meses do ano eram as doze luas do ano solar. Assim, Ishtar era a Deusa-do-tempo, cujos movimentos governavam a semeadura e a colheita, e controlavam o ciclo anual das atividades agrícolas. Era conhecida como governante moral dos homens.



O nome do deus Sinn, é familiar para nós, se pensarmos no monte Sinai, que significa "Montanha-da-Lua". Esse fato lança uma luz interessante sobre a história judaica, pois foi no monte Sinai que Moisés recebeu as Tábuas da Lei. Sinn, como deus da Lua, era o antigo legislador, antecedendo de muito a Moisés. Foi portanto em um lugar muito apropriado que este procurou e encontrou as tábuas enviadas pelo poder divino.



RAINHA DO SUBMUNDO



Como Rainha-do-submundo,Ishtar entretanto, tornava-se inimiga do homem e destruía tudo aquilo que havia criado durante sua atividade no mundo superior. Era, então, cognominada a Destruidora-da-vida, a Deusa-dos-terrores-da-noite, a Mãe Terrível, deusa das tempestades e da guerra. Era também a provedora de sonhos e presságios, da revelação e compreensão das coisas que estão escondidas.



O submundo dos antigos representava, as profundezas escondidas e desconhecidas do inconsciente. Mas, quando nós reconhecemos que o inconsciente está dentro de nós, sendo a parte escondida de nosso psique, ele torna-se um lugar geográfico real, para o qual alguém poderia ir em uma jornada de barco ou carruagem.



A afirmação de que a Deusa-do-submundo possuía poderes mágicos, equivale a dizer que o inconsciente funciona de maneira secreta e desconhecido, isto é, mágica. Este fato é prontamente admitido por qualquer pessoa que dele tenha pelo menos um leve conhecimento.



Já que sofremos as conseqüências de seu poder inexplicável, seria interessante se pudéssemos manter uma boa relação com ele. Pois, para os antigos, a deusa da Lua era a rainha deste reino. Tinha ali tanto poder quanto no mundo superior. Uma relação segura e útil com os poderes do submundo podia ser obtida através de uma aproximação adequada com ela.



FORMAS MUTANTES



Em suas forma mutantes, Ishtar desempenha todos os papéis femininos possíveis. É chamada de filha como também de irmã do deus Lua, que é ao mesmo tempo seu próprio filho (Tamuz). É mulher, a personificação do Yin, do princípio feminino e do Eros. Para as mulheres ela é o próprio princípio de ser. Para os homens é a mediadora entre eles mesmos e a fonte secreta da vida, escondida nas profundezas do inconsciente.



Como seu filho, Tamuz, Ishtar era chamada Urikittu ou a Verde, a produtora de toda a vegetação. Seu símbolo era uma árvore convencional, chamada Asera, que era venerada como se fosse a própria deusa.



O poder e significação desta grande Deusa da Lua, Rainha-do-céu, que caiu nas águas do Eufrates e foi trazida à praia por um cardume de peixes servos, se encontram explicados num hino que encontra-se em uma das "Sete tábuas da Criação", que datam do século VII a. C, embora o próprio hino seja muito mais antigo.



Ishtar foi conhecida ainda como Grande Deusa Har, Mãe das Prostitutas. Sua alta sacerdotisa, Harina, era considerada a soberana espiritual "da cidade de Isthar". Antigo entalhe em uma parede de mármore retrata Isthar sentada à beira de uma janela. Nessa típica pose da prostituta, ela é conhecida como "Kilili Mushriti", ou "Kilili que se inclina para fora." Diz ela: "Uma compassiva prostituta eu sou".



Ishtar é "Diva Astarte, Hominum deorumque via, vita, salus: rusus eadam quae est pernicies, mors, interitus." (Divina Astarte, o poder, a vida, a saúde dos homens e o oposto disso que é o mal, a morte e a destruição).

Magia e Deusas..


ISHTAR DAS BATALHAS








Por dois dias, ao final do mês de maio, os romanos celebravam a Festa da Rainha do Submundo, uma celebração em honra as deusas do submundo Hécate, Cibele e Ishtar.



Apesar de Ishtar ser conhecida no Oriente Médio como a deusa do amor, ela era conhecida também por sua ferocidade nas batalhas e na proteção de seus seguidores. Quando neste aspecto,Ishtar conduzia uma carruagem puxada por sete leões, ou sentava-se num trono ornado com leões, portando um cetro de serpente duplo e ladeada por dragões. Ela era chamada de Possessora das Tábuas com os Registros da Vida, a Guardiã da Lei e da Ordem, a Dama das Batalhas e da Vitória. Seus símbolos eram a estrela de oito pontas, o pentagrama, o pombo e as serpentes. Usava um colar de arco-íris, muito semelhante ao de Freia nórdica. Como deusa guerreira, ela levava um arco.



Durante as noites de Lua Cheia (conhecidas como Shapatu), alegres celebrações aconteciam em seus templos. Nestes ritos, chamados chamados de Qadishtu sagrados, as mulheres viviam como sacerdotisas e em seus templos recebiam amantes para expressar a sexualidade como um dom sagrado de Ishtar. Estes ritos permitiam aos homens que comungassem com a deusa.



Ishtar é a deusa dos lados positivo e negativo que tudo regia; patrona das sacerdotisas, guardiã da lei, mestre. Amor, fertilidade, vingança, guerra, desejo amoroso, casamento, leões, cetro e serpente dupla, lápis lázuli, poderes de morte e concepção do mundo, purificação, iniciação, suplantar obstáculos.



Dois de junho era um dos dias sagrados de Ishtar na Babilônia.





RITUAL DE BANIMENTO e LIBERTAÇÃO



Este ritual deve ser realizado durante a Lua Nova ou Minguante. Pode ser efetuado para uma pessoa ou problema específico que esteja lhe atrapalhando. É também indicado quando precisar encerrar um relacionamento.



Serão necessários um incenso de banimento, um pequeno pedaço de papel, lápis, óleo de patchuli ou cânfora, uma adaga ou espada, um vasilha com pequenas quantidades de louro e olíbano em pó e um caldeirão metálico.



Acenda o incenso. Escreva o nome do problema ou da pessoa no papel e deposite-o no altar ao lado do óleo de patchuli. Em uma pequena vasilha deverão estar o louro e o olíbano.



Erga a espada ou adaga à sua frente, apoiando a ponta no caldeirão. Bata seu pé contra o chão e diga:



uça-me, ó poderosa Ishtar.



Este é um período de libertação, de livrar-se de algo.



Eu corto todos os laços com (nome da pessoa ou problema).



Envie seus grandes poderes para que isso (ele/ela) saia da minha vida.



Permaneça segurando a espada à sua frente enquanto mentalmente visualiza a pessoa ou o problema afastando-se rapidamente da ponta da espada. Veja-o despencando dentro do caldeirão até desaparecer. Tente vê-lo desaparecer por completo. Não especifique o modo como deseja que isso ocorra, deseje apenas que o problema não mais lhe cause transtornos.



Apanhe o papel e espete-o na ponta da lâmina, dizendo:



Todos os laços estão cortados.



Nada mais nos une.



Você está sendo carregado pelos ventos da Senhora das Batalhas.



Remova o papel da lâmina. Ponha uma gota de óleo de patchuli ou cânfora nos quatro cantos e no centro. Queime dentro do caldeirão.



Rainha dos Céus, Deusa da Lua,



Lance seus poderosos raios sobre meus inimigos.



Que eles se curvem em derrota.



Defenda-me, Senhora das Batalhas e da Vitória!



Polvilhe um pouco de ervas picadas sobre o papel enquanto este queima; se este já estiver consumido, faça um pequeno montinho de ervas e acenda-o. Diga:



A renovação vem do caldeirão do Submundo.



Assim como Isthar ascendeu vitoriosa de sua jornada,



Eu me renovo através de seu amor e sabedoria.



Livre-se do papel e das ervas queimados usando a descarga de seu banheiro, uma simbologia adequada para livrar-se de problemas.



ORAÇÃO À DEUSA ISHTAR



Ó deusa dos homens, ó deusa das mulheres,



tu, cujo desígnios ninguém pode compreender,



Onde olhas com compaixão o morto vive outra vez,



o doente é curado, o aflito é salvo de sua aflição.



Eu, teu servo, pesaroso, em suspiros



e em angústia, te imploro.



Considera-me, ó minha senhora,



e aceita a minha súplica.



Compadece-te de mim e ouve a minha oração!



Grita para mim "Basta!" e deixa que



o teu espírito seja apaziguado.



Por quanto tempo irá meu corpo, que está cheio



de inquietação e confusão, lamentar?



Guia meus passos na luz, que entre os homens



eu possa gloriosamente procurar o meu caminho!



Deixa minha oração e minha súplica chegar a ti,



E deixa tua grande compaixão cair sobre mim,



Para que aqueles que para mim olharem,



possam exaltar o teu nome,



E que eu possa glorificar a tua divindade



E o teu poder diante da humanidade!