terça-feira, 31 de março de 2009

O Mistério das Virgens Negras

Nossa Senhora de Aparecida

Há, em algumas partes da Europa, África América do Norte, Central e do Sul, uma devoção incomum a certas imagens de cor escura, encontradas não apenas em basílicas, igrejas e pequenos santuários, mas também em grutas, nas encostas das montanhas ou na forquilha de árvores no meio de florestas. De onde se originam essas imagens, calculadas em cerca de 450? Por que são negras ou escuras e tão veneradas?
A Igreja católica tem sua resposta para a questão da cor: "As imagens", diz o clero, "eram claras, mas com o passar do tempo escureceram, em virtude da fumaça das velas dos seus devotos, por causa da poluição e até pelo fato de que muitas estiveram expostas às intempéries, mergulhadas na água ou enterradas'. Essa explicacão, contudo, não retrata toda a verdade, porque hoje se sabe que as imagens espalhadas pelo mundo sempre foram negras e as que se encontram na África seriam, por força das circunstâncias, escuras. Este fato é confirmado por documentos antigos datados de 1340, 1591, 1619, 1676 e 1778. Até mesmo um santo católico, São Luiz, fala das estatuetas escuras que conseguiu no Oriente e deixou em Forenz (França), num relatório escrito em 1235.
Rainha de Saba
Outro santo católico, São Bernardo de Clairvaux (1090 1153) não só possuía sua própria Virgem Negra (que ele venerava), mas, segundo a lenda, a imagem entronizada em Chatillon (Franca) lhe teria dado três gotas do leite de seu seio. Este alimento foi tão poderoso que Bernardo transformou a pequena e moribunda Ordem de Cireaux numa poderosa multinacional, com centenas de abadias e mosteiros espalhados por diversos países ela Europa, todos dedicados a Nossa Seirhora.
Bernardo foi o autor de diversos poemas e numerosos sermões. Num de seus versos, sobre Salomào e sua amada a rainha de Sabá, observa se a sua admiraçào pela cor negra: "Ó, filhos de jerusalém, sou negra, mas sou bela."


Deusa Isis

É interessante saber que, para incentivar a segunda cruzada, São Bernardo pregou na catedral de Metz (França), outrora um centro druida onde, até o século 16, havia uma estátua de Ísis, a deusa negra egípcia.
O povo sempre mostrou uma devoção incomum por essas imagens escuras, e isto é compreensível porque, segundo as lendas, elas não só curam, mas praticam milagres prodigiosos. Um deles é o poder que têm de ficar excessivamente pesadas quando não querem sair do lugar onde foram descobertas ou no qual se encontram no momento. E, quando mostram sua predileção por um determinado local, elas o defendem dos que perturbam a sua paz. Conta se que, em 1580, durante uma guerra, a Virgem Negra de Hal, entronizada na Igreja de St. Martin, em Bruxelas (Bélgica), interceptou os grandes petardos de ferro lançados pelos canhões inimigos, colocando os em seu colo. Esses petardos ainda podem ser vistos naquela igreja.
Outra Virgem Negra também serviu como defensora da cidade onde se encontrava. É Nossa Senhora de Vilvoorde, que há séculos se encontra num convento de carmelitas em Vilvoorde (Bélgica). Durante o sítio a que foi submetida aquela cidade, ela apareceu nas muralhas, de onde não pôde ser retirada em virtude de seu grande peso. De lá impediu a invasão das tropas inimigas e, em seguida, mudou de lugar para apagar o fogo que consumia a igreja e o convento. Essa imagem foi um presente da duquesa de Brabant ao convento, em 1247.

Persefone e Astarte

Muitos milagres são comprovados pelos ex votos que ficam guardados nas igrejas ou santuários onde as imagens estão entronizadas. A Nossa Senhora de Vie, em Avioth (França), perto da fronteira belga, ressuscitava bebês mortos para que pudessem ser batizados e, assim, saíssem do limbo onde se encontravam. Debaixo do seu templo há uma fonte cujas águas tornam as mulheres férteis.
Mas as Virgens Negras, além de serem guerreiras, piedosas, curarem os doentes e ressuscitarem os mortos podem ser vingativas com os que profanam suas imagens. Conta se que a de Evaux les Bains (França) teve sua cabeça decepada e o corpo lançado num poço por quatro incrédulos. Os profanadores foram duramente punidos: o que arrancou a cabeça da imagem cortou seu próprio pescoço; o segundo morreu ao cair de um penhasco; o terceiro, que se gabava de ter quebrado o queixo da estátua, teve sua língua decepada. O último morreu quando um raio o atingiu. Deusa Babilônica Astarte (foto acima)

Persefone
Estes e muitos outros milagres explicam a devoção do povo pelas Virgens Negras. Mas, pergunta se de onde surgiram e por que são negras? Dizem os antropólogos que estas Virgens estão diretamente ligadas às antigas deusas pagãs: Ísis, Cibele, Ártemis, Perséfone, Débora, Diana, Inanna, Neith e outras. As formas como algumas delas, ainda hoje, são homenageadas comprova isso, pois não diferem muito daquelas usadas pelos povos antigos. Por exemplo, a Virgem Negra de Marselha (França) é reverenciada com procissões iluminadas com lanternas. A deusa Neith, de quem ela se originou, era uma virgem andrógina que não nasceu, produziu a própria vida, e seu culto obedecia ao mesmo processo: procissões com lanternas acesas.

Continuação

Mas existem certas questões que não foram esclarecidas nem pelos religiosos nem pelos cientistas. Uma delas é por que a cor e as feições das imagens não obedecem a padrões coerentes. Por exemplo: a estátua de La Dourade, em Toulouse (Franca), é negra e venerada pelos cristãos como sendo uma Virgem Negra. Contudo, segundo os pesquisadores, essa mesma estátua anteriormente representava Palas Atena, uma deusa pagã branca. Mas ela também teria representado Anat, a irmã do terrível deus Baal, e, portanto, possivelmente seria de cor escura.
Essas mudanças de cor, porém, não ocorrem de forma consistente. Outras estátuas, hoje reverenciadas pelos cristãos e que antes representavam deusas pagãs, continuam com a sua cor inalterada. Isso aconteceu com a mais antiga imagem que se conhece: a das catacumbas de Pricila, em Roma. A estátua, que é escura, representava a deusa egípcia ísis; hoje ela é uma Virgem Negra crista. Como esses casos não são incornuns, conclui se que a questão da cor ainda não está esclarecida.
Na parte central da Franca, constata se ainda outro particular: algumas imagens escuras encontradas em forquilhas de árvores são tipicarnente celtas ou teutónicas. A Nossa Senhora da Boa Esperança, de Dijon que tem grandes seios caídos e uma barriga avantajada, mais se parece com uma bondosa feiticeira do que com uma casta virgem cristã. Esta imagem é famosa porque salvou Dijon dos suíços, em 1513, e dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial (1944). Infelizmente, o padre local não permite que a figura seja reproduzida em cartões postais. Que essas imagens também estiveram envolvidas em cultos desaprovados pela Igreja católica é algo evidente. A Virgem Negra de Onval (Luxemburgo) estava coroada com uma estrela de cinco pontas, e como uma destas pontas estava virada para baixo, dirigida para a cabeca da imagem, os iniciados sabiam que este sinal indicava que lá se praticava a magia negra e o ocultismo. A estrela foi agora desvirada.

Deusas Negras

E quanto a Inanna (ou Iniuni), uma divindade pagã do culto da fertilidade que se transformou numa Virgem Negra? Antigamente Inanna era considerada a deusa universal dos céus, da fertilidade, da guerra, justica, amor sexual, curas, etc., e seu trono era a Árvore do Mundo. Mas quando Gilgamesh cortou a Árvore e o Deus do Céu (Entil) a despejou de sua moradia, Inanna tornou se uma viajante que lamentava a perda do lar. A sua canção tem uma estranha semelhança com o que consta no Evangelho de Mateus, capítulo 8, versículo 20: "As raposas tem tocas, e as aves do céu seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça." O lamento da deusa pagã diz o seguinte: "O pássaro tem seu ninho ( . . .), o peixe deita se em águas calmas, o cão ajoelha se na porta, mas eu não tenho porta . . ."
Outros detalhes relativos a Inanna também se mostram semelhantes às narrações contidas nos Evangelhos. Ela desceu ao inferno, onde foi despida, humilhada, chicoteada e dependurada numa cavilha. No terceiro dia foi salva e voltou ao mundo da luz. Em Marcos 10:34, lê se: "E o escarnecerão, e acoitarão, e cuspirão nele, e o matarão, e no terceiro dia ressuscitará

Inana
Em vista desses fatos e existem muitos outros parece que os antropólogos não erram quando dizem que as Virgens Negras que hoje fazem parte do culto cristão foram. de inicio, deusas pagãs.
Mas, além da ligação das imagens com o paganismo, existem elos não religiosos associando as Virgens, à dinastia dos merovingios e a Maria Madalena. Observou se que onde há urna Virgem Negra geralmente se encontra um santuário ou uma igreja onde Maria Madalena é venerada
Existe uma relação entre Maria Madalena e as Virgens Negras
A explicação para este fato é oferecida por Ean Begg, em seu livro “The Cull of the Black Virgin”, e também pelo pregador dominicano Jean-Baliste Hetu i Licordaire (1802 1861). Segundo essas fontes, Maria Madalena fazia parte da dinastia dos merovíngios, fato proclamado até pelo rei Luiz XI (1423 1483). Outro dado a ser considerado é que as Virgens Negras estão associadas e são veneradas pelos membros de uma sociedade secreta que existe desde o século 12: La Ordre de Prieuré Notre Dame de Sion, uma organização político religiosa secreta, interessada em assuntos esotéricos e ocultos e, em especial, no restabelecimento no trono da Franca de um membro da linha dos merovingeos, considerada a "primeira raca" . daquele país. Os lugares onde Maria Madalena e as Virgens Negras eram veneradas seriam os locais de encontro dos membros da Prieuré.
Os cátaros e os templários também estariam envolvidos com o culto da Virgem Negra. Sabe se que Igreja católica considerava os cátaros hereges e promoveu uma Inquisição no século 12 que praticamente os aniquilou. Contudo, um pequeno grupo conseguiu escapar do morticínio e asilou se numa área perto dos Pirineus. Outro grupo de famílias cátaras se ocultou na zona entre Arques e Lirnoux (França), e é naquelas áreas que se encontram duas imporiantes Virgens Negras: a Nossa Senhora da Paz e a Nossa Senhora de Merceille.

Continuação

A mais ou menos 2km de Arques há um templo também dedicado ao culto de Maria Madalena, comprovando o que se disse anteriormente: os locais onde se estabeleciam templos dedicados às Virgens Negras e os altares à santa não ficavam muito distantes uns elos outros.
Um templo perto de Rennes le-Chatéau, onde Maria Madalena é venerada e onde deve ter se praticado a magia, surpreende até os seus devotos. Na entrada há um demônio com chifres e asas, corpo rubro e roupa verde. É Asmodeus, o filho de Lilith, o qual interferia no relacionamento sexual dos recém casados e roubou o Anel da Sabedoria de Salomão. No interior de outro templo em Stenay (França) vé se uma imagem de Jesus ajoelhado cujas feições são idênticas às de Asmodeus. Num arranjo singular, pode se ver a Virgem carregando uma criança nos braços enquanto, do lado oposto, José carrega outra.



Observou se, ultimamente, que as Virgens Negras e Maria Madalena estão se tornando cada vez mais populares esta devoção coincide com a necessidade do homem moderno de reconciliar o sexo com a religião. Isso é compreensível porque, como ninguém ignora, a Virgem Maria inspira o celibato, a castidade e a virgindade, enquanto a Virgem Negra sempre estendeu a mão para ajudar na reprodução, auxiliando as mães na hora do parto, fazendo o leite jorrar e devolvendo a vida aos bebês mortos sem batismo.
E, quanto a Maria Madalena, o calendário da Igreja católica conta com um certo número de meretrizes que se tornaram santas. Maria, a Egípcia, prostituiu-se durante dezessete anos para conseguir o preço de uma passagem para Jerusalém, onde desejava venerar, a verdadeira cruz. Ela voltou depois a morar no deserto, coberta unicamente com seus longos cabelos. Lá, queimada pelo Sol, tornou-se cada vez mais escura e, depois de 47 anos de solidão, já com os cabelos brancos, encontrou-se com Zózimo, a quem pediu que voltasse no ano seguinte para enterrá-la. Isso Zózimo fez, com a ajuda de um leão. Segundo E. Saillens, autor de Nos Vierges Noir, a Virgem Negra de Orleans, França, seria Santa Maria, a Egipcia.
Virgem Negra de Notre Dame

As meretrizes-santas Existem outras meretrizes-santas em santuários dedicados às Virgens Negras, geralmente acompanhadas de Santa Catarina de Alexandria, que, cortejada pelo imperador Maximiliano, recusou-o e foi por eIe torturada e morta.
Não nos devemos esquecer que, além de ter muitas qualidades confortadoras ao homem moderno, a Virgem Negra é também defensora dos direitos humanos e das nações - na Polónia, a Madona Negra de Czestochowa é soberana.

Virgens Negras

Madona Negra de Czestochowa
Contudo, apesar da crescente devoção dos leigos, existe uma certa repulsa do clero católico pelas Virgens Negras. Este fato foi constado quando, em 1952, dois estudiosos desta área apresentaram um ensaio sobre o assunto à Sociedade Americana para o Progresso da Ciência. Todos os padres e freiras presentes na ocasião, abandonaram o recinto.
E, na Europa, o curador de um santuário em Les Barroux (França) proibe a entrada de curiosos e se recusa a dar informações sobre o local exato onde a imagem da VírgemNegra se encontra. Este e outros fatos semelhantes estão gerando um sentimento de proteção por parte dos devotos leigos, que também começaram a esconder as imagens. Assim, a não ser que estejam expostas em grandes basílicas, elas estão fadadas a, pouco a pouco, desaparecer dos olhos do povo - mas, pelo que parece, não do coração de seus devotos ...
( Revista Planeta)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Afrodisiacos.... eles prometem????!!!




Gengibre
Ha séculos a raiz do gengibre é considerada afrodisíaca por causa de seu aroma e porque ela estimula o sistema circulatório.
Mel Na época medieval, as pessoas tomavam hidromel, uma bebida fermentada feita com mel, para aumentar o desejo sexual. Na antiga Pérsia, os casais bebiam hidromel todos os dias durante um mês (conhecido como o "mês do mel" - ou "lua de mel") depois que se casavam para que se adaptassem à nova vida e tivessem um casamento bem-sucedido. O mel é rico em vitaminas do complexo B (necessárias para a produção de testosterona) e em boro (que ajuda o corpo a metabolizar e usar o estrogênio). Alguns estudos sugerem que o mel também pode elevar os níveis de testosterona no sangue.
Alcaçuz Na antiga China, usava-se o alcaçuz para aumentar o amor e o desejo. Segundo Alan R. Hirsch, MD, diretor de neurologia da
Smell and Taste Treatment and Research Foundation (em inglês), em Chicago, que realizou um estudo sobre como aromas distintos estimulavam a excitação sexual. constatou que o aroma do alcaçuz aumentou em 13% o fluxo sangüíneo para o pênis.
Noz-moscada Na China antiga as mulheres consideravam a noz-moscada um poderoso afrodisíaco, e os pesquisadores constataram que ela aumenta o acasalamento em camundongos. Não há indícios que provem que isso aconteça em humanos. Se ingerida em grande quantidade, a noz-moscada pode produzir um efeito alucinógeno.
Ostras


Os romanos descreveram as ostras como afrodisíacos no século II d.C. Elas são ricas em zinco, que está associado ao aumento da potência sexual no homem. (Uma outra hipótese é que a ostra se assemelha aos órgãos genitais femininos.). Recentemente, constatou-se que mexilhões, mariscos e ostras contêm ácido D-aspártico, e os compostos de NMDA (N-metil-D-aspartato) podem ser eficazes na liberação de hormônios sexuais como a testosterona e o estrogênio. Os cientistas ainda não determinaram se há quantidade suficiente desses compostos nos frutos do mar para fazer alguma diferença.
Mamão O mamão (como a semente de anis) é estrogênico, o que significa que ele tem compostos que agem como o estrogênio, o hormônio feminino. Ele é usado como remédio popular para provocar a menstruação e a produção de leite, facilitar o parto e aumentar a libido da mulher.
Pinhão Desde a Idade Média, as pessoas usam o pinhão para estimular a libido. Assim como as ostras, o pinhão também é rico em zinco. O pinhão é usado há séculos no preparo de poções do amor. O estudioso médico árabe,
Galeno (em inglês), recomendava comer pinhões antes de dormir.

Pimenta... e outros bichos mais...


CenouraAssocia-se a forma fálica da cenoura ao estímulo sexual desde a Antigüidade e ela foi usada pela realeza no Oriente Médio para ajudar na sedução.
Pimenta
A ingestão de pimenta gera reações fisiológicas no corpo (por ex., transpiração, aumento da freqüência cardíaca e da circulação sangüínea) semelhantes àquelas vivenciadas quando fazemos sexo. A pimenta contém capsaicina que é responsável pelos efeitos além de ser um ótimo analgésico. Outro efeito descrito causado pela ingestão de grandes quantidades de pimenta é uma irritação dos órgãos genitais e da região urinária que causa sensação semelhante à excitação sexual.
PepinoExceto pela forma fálica, acredita-se que o aroma do pepino estimula as mulheres aumentando o fluxo sangüíneo para a vagina.
FigoO figo é outra fruta que reivindica qualidades afrodisíacas baseada em sua aparência. Considera-se que um figo aberto é semelhante aos órgãos sexuais femininos.
AlhoHá muito tempo os monges tibetanos não tinham permissão para entrar no mosteiro se tivessem comido alho porque dizia-se que o alho provocava paixões
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Chocolate....



O chocolate sempre foi associado ao amor e ao romance. É originário das florestas tropicais sul-americanas. Os maias veneravam o cacaueiro e chamavam o cacau de "alimento dos deuses". Dizem que o imperador asteca Montezuma (em inglês) bebia 50 taças de chocolate todo dia para melhorar sua capacidade sexual.
Os pesquisadores estudaram o chocolate e constataram que ele contém feniletilamina e serotonina, duas substâncias químicas que causam "bem-estar". Elas ocorrem naturalmente no corpo e são liberadas pelo cérebro quando estamos felizes ou apaixonados. O chocolate causa a mesma euforia que sentimos quando estamos apaixonados.
Além dessas duas, os pesquisadores do Instituto de Neurociência em San Diego, Califórnia, dizem que o chocolate também pode conter substâncias que causam o mesmo efeito da maconha sobre o cérebro. A substância em questão é um neurotransmissor chamado anandamida. A quantidade de anandamida no chocolate não é suficiente para deixar a pessoa "ligada" como a maconha, mas pode ser suficiente para contribuir para a sensação de bem-estar produzida pela serotonina e feniletilamina. Isso significa que o chocolate aumenta o desejo sexual? Provavelmente não, mas se ele nos faz sentir bem, pode reduzir nossas inibições e ficamos mais receptivos à sugestão.
CenouraAssocia-se a forma fálica da cenoura ao estímulo sexual desde a Antigüidade e ela foi usada pela realeza no Oriente Médio para ajudar na sedução.

Alimentos afrodisíacos e o que eles prometem fazer


Eis uma lista de alimentos que supostamente agem como afrodisíacos. Alguns são considerados afrodisíacos apenas por causa de sua forma e outros por causa de seu aroma, ao passo que outros ainda alegam ter uma base química para seus poderes "amorosos". Esta lista está longe de ser completa e, a menos que se prove o contrário, não existem pesquisas que comprovem essas alegações.
AnisTambém conhecida como anis-verde, os antigos gregos e romanos acreditavam que chupar sementes de anis aumentava o desejo. O anis tem compostos estrogênicos (hormônios femininos) que são conhecidos por induzirem efeitos similares aos da testosterona.
AbacateO abacateiro era conhecido como "árvore dos testículos" pelos astecas porque os frutos pendem dos galhos aos pares, lembrando testículos. Seu valor afrodisíaco se baseia nessa semelhança.
BananasAlém da forma fálica da banana, a flor da bananeira também tem uma forma fálica. Bananas são ricas em potássio e vitaminas do complexo B necessárias para a produção de hormônios sexuais.
Manjericão (manjericão-cheiroso)Durante séculos, as pessoas disseram que o manjericão estimulava o impulso sexual e aumentava a fertilidade, além de produzir uma sensação de bem-estar. Dizia-se que o aroma do manjericão deixava os homens agitados - tanto que as mulheres salpicavam os seios com manjericão seco ou em pó. O manjericão é um dos muitos afrodisíacos conhecidos que pode ter a propriedade de melhorar a circulação sangüínea.
CardamomoO cardamomo é uma erva aromática. Certas culturas o consideram um afrodisíaco poderoso e também alegam que ele é benéfico no tratamento da impotência. Ele é rico em eucaliptol, que pode aumentar o fluxo sangüíneo nas áreas em que for aplicado.

PEIXE NO VAPOR


PEIXE NO VAPOR



Ingredientes
1kg de filé de peixe
1 colher de sopa de gengibre picado
8 colheres de sopa de cogumelos tipo shitake em fatias finas
1 colher de sopa de coentro picado
1 colher de sobremesa de molho de soja
1 colher de sobremesa de óleo de gergelim
1 dose de conhaque
sal e pimenta-do-reino a gosto
cebolinha desfiada para decorar
Modo de Preparar
Misture o gengibre, o sal, a pimenta, o molho de soja e o conhaque. Reserve. Corte pedaços grandes de papel-alumínio e disponha cada filé no centro deles. Regue os filés com o molho reservado e feche bem o papel-alumínio. Cozinhe-os no vapor por 10 minutos. Enquanto isso refogue ligeiramente os cogumelos no óleo de gergelim e tempere com o sal e a pimenta. Retire os filés do papel-alumínio e arrume-os em um prato. Distribua os cogumelos e enfeite com a cebolinha.
Rendimento para 4 pessoas.


PÊSSEGO SENSUAL



Ingredientes
1 lata de pêssegos em calda
2 latas de creme de leite
1 lata de leite condensado
2 gelatinas de pêssego
2 claras em neve
2 colheres (sopa) de açúcar
Modo de Preparar
Desmanche as gelatinas conforme o indicado na embalagem. Adicione o pêssego picado com a calda, o leite condensado e 1 lata de creme de leite. Misture bem e despeje em uma forma refratária. Bata as claras em neve com o açúcar e o creme de leite. Despeje sobre a mistura de pêssego e leve para gelar.
Dica: esta mesma receita também pode ser feita trocando o pêssego por figos, o que a fará tão afrodisíaca quanto esta.

FRUTAS COLORIDAS


Enviada e criada por Silvana Lucia da S. Pedrini, Vila Velha-ES / Brasil
Esta maravilhosa receita pode ser feita tanto com maçãs quanto com pêras. Ambas são deliciosas. Na dúvida, prepare as duas.

Ingredientes
12 maçãs bem durinhas, de médias a pequenas (ou pêras)
2 paus de canela médios ou 1 grande (para a receita com pêras, substitua a canela por 5 cravos-da-índia)
2 xícaras de chá de água
2 xícaras de chá de açúcar
1 caixa de gelatina do sabor e cor que preferir (indicamos sabor morango para a receita com maçã, e sabor frutas cítricas para a receita com pêra)
Modo de Preparar
Descasque as maçãs (pêras) e logo em seguida mergulhe na água com limão, para que não escureçam. Pegue uma panela de pressão, coloque a água, o açúcar, a gelatina e o pau de canela (ou cravos, no caso de usar pêras), depois mexa até não ouvir mais os grânulos de açúcar arranhando no fundo da panela, aí sim você pode colocar as frutas e levar ao fogo com a panela tampada. Quando pegar pressão conte de 7 a 10 minutos, dependendo da firmeza da fruta. Desligue e não abra a panela. Só abra no dia seguinte e não balance a panela quente, pois pode danificar a fruta.
Dica: Este procedimento de não abrir a panela é para que a anilina (da gelatina) dê uma reação com o ácido das frutas.


SANGRIA DE MORANGO


Ingredientes
¼ de litro de suco de morango
8 doses de rum
2 doses de contreau
4 doses de suco de laranja
1 limão cortado em tirinhas
12 morangos frescos
Modo de Preparar
Bata os morangos no liquidificador com pouca água, após passe em uma peneira fina. Misture este suco com o rum, o contreau, o suco de laranja e as tirinhas de limão. Decore os copos com fatias de morango fresco, costadas ao comprido e raminhos de hortelã.
Rendimento para 12 pessoas.

ARROZ ONÍRICO


Retirada do livro A Cozinha da Bruxa, de Márcia Frazão – Ed. Bertrand Brasil S.A.



1 colher de chá de óleo de gergelim – Júpiter
1 cebola picada – Marte
4 cravos-da-índia – Sol
½ colher de chá de curry – Marte
2 dentes de alho espremidos – Marte
1 pauzinho de canela – Sol
sal – Lua
4 folhas de louro – Sol
1 mão cheia de passas sem sementes – Júpiter
1 mão cheia de amêndoas – Vênus
4 xícaras de chá de água – Lua
2 xícaras de chá de arroz integral – Lua
coentro fresco para decorar – Vênus
1 xícara de chá de ervilha fresca – Lua
1 xícara de chá de milho verde – Sol
1 xícara de chá de vagens em pedacinhos – Júpiter
1 xícara de chá de cenouras em cubos – Mercúrio
Modo de Preparar (Comece o Feitiço)
Refogue o arroz com os temperos. Acrescente as cenouras. Deixe cozinhar um pouco. Quando o arroz e a cenoura estiverem quase cozidos, acrescente o milho, as ervilhas e as vagens. Quando o arroz estiver cozido, misture as passas e as amêndoas. Sirva em uma travessa de barro com o coentro decorando.
Prepare a mesa com uma toalha verde claro. Coloque rosas e margaridas, espalhadas pela mesa. Escreva numa folha de papel branco escreva o seu pedido e coloque-o sob a travessa. Acenda velas amarelas e queime incenso de folha de jasmim com gotas de óleo de patchuli. Consagre este feitiço às forças do Sol. Dicas da Silvana: Frite as féculas de amêndoa com a manteiga e deixe esfriar em uma assadeira antes de utilizar. Esta receita também pode ser servida, ou feita, em uma panela de barro. Coloque uma roupa amarela – êxito e prosperidade ou arrumar marido/esposa, namorado(a), etc.


SALADA ERÓTICA
Ingredientes
2 pacotes de kani desfiados
½ cabeça de alho amassado
sal a gosto
pimenta do reino
salsinha picada
hortelã
azeite de oliva
rodelas de abacaxi maduro sem miolo
2 mangas haden maduras
2 pés de alface broto
limão
1 colher de sopa de óleo
Modo de Preparar
Numa panela coloque o óleo e refogue o alho amassado e adicione o restante dos temperos e o kani desfiado e refogue em fogo médio. Enfeitar com manga, abacaxi, alface e a hortelã.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Eu quero e chocolate....



Um estudo apresentado em Amsterdã, na Holanda , durante um congresso da Sociedade Européia de Cardiologia concluiu que o chocolate é o mais novo aliado do coração. Substâncias presentes no cacau, os flavonóides, ajudam a combater a oxidação da circulação sanguínea, melhorando assim a saúde das artérias e do coração.Os flavonóides são encontrados também em vários tipos de frutas, mas estudos recentes mostram que o cacau está entre suas fontes mais ricas. Assim, um chocolate de boa qualidade apresenta capacidade anti-oxidante três vezes maior que a do alho e dos morangos.
O chocolate é originário da América do Sul, onde nativos já utilizavam as valiosas sementes de cacau como moeda.O chocolate foi muito difundido pelo povo Maia que desenvolveu a cultura do cacau na província de Yucatan, no México . Os Maias e Astecas utilizaram as amêndoas do cacau (sementes) para fazer uma bebida e a chamaram de "Xocolatl ". Lendas astecas dizem que o cacau surgiu do paraíso, pois acreditavam que quem o bebesse adquiriria poder e magia.Em 1519, o explorador espanhol Hernando Cortez conheceu o chocolate em visita à corte do imperador Montezuma, no México. Em 1838 o historiador William Hickling, descreve a historia da conquista do México e relata que na corte do imperador Montezuma, o chocolate servido era aromatizado com baunilha e outras especiarias. O fato do imperador Montezuma consumir chocolate antes de entrar em seu harém levou à crença que o chocolate era um afrodisíaco. A partir daí, o chocolate começou a ser difundido no Velho Mundo. Durante dois séculos após ser introduzido na Europa, o chocolate foi servido como bebida; a forma pastosa foi introduzida como desjejum na França do século XVIII. Os efeitos estimulantes do chocolate eram considerados úteis para os soldados que ficavam de vigia à noite.
Imperador Montezuma, vide foto

AMANHA JA E QUINTA FEIRA....


Como eu dizia pro meus filhos, Vamos nanar?

Nada melhor que um lanchinho destes, vai um cafe com biscoitinho?
Amanhã eou vou postar umas receitas que gosto muito de fazer.
Aproveitando que a Pascoa vem ai,mas comer bem, e comer todos os dias...
Um arroz com feijão bem temperadinho..e tudo de bom!!
Ah, ia me esquecendo da culinaria afrodisiaca de Isabel Allende, e demais!!!!

Jornada da Alma Sabrina Spielrein

A história de Sabina Spielrein vista através da lente do cineasta italiano Roberto Faenza (“Página da Revolução”), me surpreendeu por levantar inúmeras questões para além do tema central que aborda a paixão entre ela e Carl Gustav Jung, seu psiquiatra.Em 1904 Sabina é levada por seus pais para o Hospital Psiquiátrico de Burghölzli, em Zurique, onde Jung, recém nomeado primeiro assistente do Dr. Eugene Bleuler, faz seus primeiros experimentos com o método de associação de palavras e repudia veementemente os procedimentos arcaicos da psiquiatria. Sabina viria a ser uma das primeiras pacientes submetidas à nova técnica que hoje conhecemos como associação livre. Portanto, para Jung, que ainda era discípulo de Freud, a cura desta paciente, cujo diagnóstico era histeria, implicava não apenas em seu reconhecimento profissional, mas também na possibilidade de superar os tão desumanos tratamentos a que eram submetidos os pacientes psiquiátricos.Por outro lado, Sabina, ao pressentir em Jung a possibilidade de ser compreendida e amada, passa, após um período de total negação, a aceitar o tratamento.O encontro de Sabina e Jung perpetua a incógnita da transferência e contra-transferência e sua significativa importância no processo de cura, sempre presente nas discussões em psicanálise.Neste caso, tal incógnita é levada ao extremo e uma avassaladora paixão rompe resistências, apesar dos riscos que representa para ambos. Sabina sabe do casamento de Jung, que sabe das implicações éticas de um romance entre um médico e sua paciente.Vale apontar que a exigências de “neutralidade” e de “impessoalidade” impostas ao analista e tidas como pressupostos para sua eficácia na interpretação da transferência, atravessa a história da psicanálise, mas atualmente começa a ser questionada, embora timidamente.A necessidade e/ou opção de Jung pela renúncia à sua paixão e seu pedido, ou imposição, pois beira mesmo a uma certa chantagem, para que a amante seja amiga de sua esposa, remete Sabina à busca de si mesma.Não é por acaso que estuda medicina, se especializa em psicanálise, e troca correspondências com Freud: interditado, o objeto do desejo sobrevive, através da identificação.Há uma cena muito significativa em que Sabina, ainda internada, (sua alta do hospital ocorre em 1905, após quase um ano de tratamento), reage com uma tentativa de suicídio ao sentir-se traída por Jung que se ausenta por alguns dias.No retorno deste, ela lhe mostra seu testamento, segundo o qual sua cabeça é oferecida a Jung, para que a disseque e a estude. Em agradecimento, ele lhe presenteia com um seixo que representa sua alma.A impossibilidade de metáfora de Sabina em um surto de psicose histérica, representada por esta doação, no real, de parte de seu corpo, contrasta com a total simbologia que Jung atribui ao seixo.Por outro lado, Sabina precipita em Jung sua decisão de rompimento, quando lhe pede um filho, ou quem sabe, permissão para a maternidade, uma vez que sua crença de que seria incapaz para ser mãe estaria no âmago de sua estrutura histérica, pois impossibilitaria a realização de seu imenso desejo de procriação, localizado no enredo de forma sensível ao focaliza-la em sua obsessão em modelar gatinhos em argila.Mas, ao contrário do previsível: não suportar o rompimento e desestruturar-se, a ex paciente, e ex amante de Jung, além de tornar-se mãe, dedica-se à psicanálise de crianças e dirige uma famosa escola soviética, conhecida como Escola Branca ou Creche Branca.A partir da separação dos amantes, é o contexto histórico-social em que os personagens estão inseridos que parece servir de bússola ao roteiro, aliás, polifônico: constam na ficha técnica seis roteiristas. Mas a regência de Roberto Faenza dá o tom deliciosamente melodramático em, pelo menos, dois momentos: na cena em que Sabina reúne os pacientes no sanatório para um baile improvisado ao som do piano, demonstrando toda sua vivacidade e contagiando os demais, o que sinaliza sua saída do estado psicótico; e naquela em que um senhor russo narra a história de um menino apático e solitário, que mantinha os dedos entrelaçados e recusava qualquer contato. Através de flashback, recurso talvez banal, mas eficaz, vamos sabendo como a diretora da Escola Branca logrou, após inúmeras tentativas, desatar os dedos desta criança e provocar seu sorriso. O menino era o próprio narrador.Costurado por uma situação contemporânea em que um historiador e uma suposta descendente de Sabina Spielrein se unem por, em última análise, estarem interessados na pesquisa de um mesmo tema, o enredo pode, para alguns, incomodar por sua fragmentação. No entanto, parece-me absolutamente coerente com o destino de Sabina, que aderiu à revolução russa para depois ter que enfrentar Stálin, e acaba sendo executada por soldados nazistas (era judia), junto com suas duas filhas, em uma sinagoga de Rostov, sua cidade de origem.Por fim, parte de seu diário, e não seu diário completo, é encontrado na década de setenta e é a partir dele que a dupla de pesquisadores nos guia nesta jornada para a alma de uma mulher que, ao percorrer o caminho da loucura, encontra sua própria capacidade de promover a cura, a sua e a de outros.Aplausos para Andréa Guerra, responsável pela música do filme e para Emília Fox (“O Pianista”) no papel da protagonista.Resenha do filme Jornada da Alma, direção de Roberto Faenza, 2002.
Rocio Novaes
Publicado no Recanto das Letras em 12/05/2005

Essas mulheres....


Quando as mulheres reafirmam seu relacionamento com a natureza selvagem, elas recebem o dom de dispor de uma observadora interna permanente, uma sábia, uma visionária, um oráculo, uma inspiradora, uma intuitiva, uma criadora, uma inventora e uma ouvinte que guia, sugere e estimula uma vida vibrante nos mundos interior e exterior. Quando as mulheres estão com a Mulher Selvagem, a realidade desse relacionamento transparece nelas. Não importa o que aconteça, essa instrutora, mãe e mentora selvagem dá sustentação às suas vidas interior e exterior.(Clarissa Pinkola Estés)


Senhora, senhora, me diga novamenteO que pode crescer, crescer sem a chuva?O que pode incendiar durante muitos anos?Quem pode ansiar e chorar, sem lágrimas?Tolo rapaz, por que ainda pergunta?É a pedra que cresce, que cresce sem chuva.É o amor que pode incendiar por anos.É o coração que pode chorar sem lágrimas.(Tradução de versos da "Tumbalalaika", tema de Sabina Spielrein no filme “Jornada da Alma”)
Foto acima

Cecilia Meirelles


Tu és como o rosto das rosas:diferente em cada pétala.Onde estava o teu perfume? Ninguém soube.Teu lábio sorriu para todos os ventose o mundo inteiro ficou feliz.(Cecília Meireles)

Esse filme e otimo!!


Desde 1964, quando assistiu à peça "Amen", o cineasta grego Constantin Costa-Gavras, 69, queria filmar a história real do químico alemão que, apesar de fornecer o gás Zyklon B para matar judeus nos campos de concentração, tentou alertar o Vaticano sobre o Holocausto. "A guerra vista do lado dos assassinos", diz Costa-Gavras.O oficial da SS Kurt Gerstein alertou, mas não foi ouvido. O caso permanece até hoje como um dos segredos mais bem guardados pelo Vaticano. Por que o papa Pio 12, munido das informações, não denunciou as atrocidades para o mundo?"Uma semana depois que "Amen" estreou, o Vaticano disse que abriria os arquivos em 2005. Veremos", afirmou Costa-Gavras, diretor de filmes como "Z" e "Missing, o Desaparecido", que conversou com a Folha durante a sua passagem pelo Festival do Rio BR

Amen!!!

Costa Gravas é um diretor versátil e com faro para assuntos polêmicos. Em Z, de 1969, Gravas fez sucesso com um thriller político que abordava o golpe militar na Grécia e as facetas cruéis dessa transição. Com ele, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro e os prêmios da National Society of Film Critcs e do New York Film Critcs Circle. Em Amém, de 2002, usou como tema a relação entre a igreja católica e o nazismo, conquistando o César de melhor roteiro e o Lumiere Award de melhor filme. Em O corte, Gravas comprova sua versatilidade como diretor e roteirista e apresenta um filme de humor negro e de críticas ao capitalismo.

Almodovar..Volver




O cineasta espanhol Pedro Almodóvar volta às telas com "Volver" (Voltar, em português), em que mostra sua paixão pelo cinema e sua terra natal, além de servir para recuperar as lembranças infantis e suas atrizes-fetiche.Em meio da expectativa que sempre cerca seus trabalhos, Almodóvar apresenta amanhã em Puertollano, em sua região natal de La Mancha, aquela que definiu como "uma comédia dramática, quase um 'Indiana Jones' de aventuras domésticas". A estréia mundial de "Volver", 16º filme do diretor, será assistida por mil convidados, o próprio diretor e por várias das atrizes protagonistas do filme, cuja filmagem terminou em 17 de outubro. "Volver" é, nas palavras do cineasta, um retorno às suas próprias raízes e à memória de sua mãe: "Me baseio absolutamente em minha vida, minhas lembranças e as da minha família". Também é uma volta à comédia, ao universo feminino que lhe deu tantos sucessos e a uma reflexão sobre a morte sem ser um elemento trágico. Para dar vida ao universo feminino e às complicadas relações entre mães e filhas, avós, irmãs e vizinhas, às quais rende tributo, Almodóvar conta com um extraordinário elenco de atrizes. O elenco inclui desde a "primeira garota-Almodóvar", Carmen Maura, até Penélope Cruz, a atriz espanhola mais famosa da atualidade, Lola Dueñas, Blanca Portillo, Chus Lampreave e a jovem Yohana Cobo

Cores de Almodovar


Pedro Almodóvar Caballero (Calzada de Calatrava, 24 de setembro de 1951) é um cineasta, ator e argumentista espanhol.
Almodóvar nunca pôde estudar cinema, pois nem ele nem sua família tinham dinheiro para pagar seus estudos. Antes de dirigir filmes foi funcionário da companhia telefônica estatal, fez banda desenhada, actor de teatro
avant-garde e cantor de uma banda de rock, da qual participava travestido. Foi o primeiro espanhol a ser indicado ao Óscar de melhor diretor. Homossexual assumido, seus filmes trazem a temática da sexualidade abordada de maneira sublime.


Dança Flamenca


Tanto o povo cigano como o andaluz eram um orgulhosos por manter suas tradições. Eram muito individualistas e leais à instituição familiar. Assim nasceu a sociedade do flamenco. Esta palavra "flamenco" designava ciganos, pessoas sem posse de terra, derivado do árabe das palavras "fellahu" e "mengu", que significava "o camponês errante". A sociedade espanhola associava a esta palavra os ciganos, ou o estilo de vida cigana. Tal estilo incluía a arte da música flamenca, a dança e a tourada.
Como os ciganos eram intrusos no país, muitas leis foram feitas contra eles. Entretanto, a inquisição espanhola nunca conseguiu provar nada contra, se tinham uma religião ou não, pois eles eram espertos. A cultura dos ciganos é tida como uma cultura de estranhos e geralmente imagina-se um povo alegre e feliz, mas a música que tocavam entre si era muito trágica, triste e vingativa., pois sua vida real só era manifestada entre eles. Para o mundo de fora, só cantavam músicas alegres, que é o que se esperava realmente. Tinham uma vida difícil e tentavam ganhar dinheiro de todos os modos. Assim, aproveitavam as apresentações de música e de dança por todos os lugares que passavam, levando seus ritmos e músicas que mesclavam-se com os da cultura local. Desta forma, foram trazidos ritmos indianos mesclados com melodias islâmicas para a Andaluzia. Pode-se ouvir a nítida influência árabe na música flamenca, e também na dança, os movimentos de quadril e expressão de fortes sentimentos e emoções, são de natureza árabe.
Os ciganos acreditam que espíritos e entidades os acompanham no dia a dia. Um artista tem que esperar que um ente se aposse dele e inspire-o para que seja capaz de fazer a arte verdadeira. Este sentimento profundo criou o "canto jondo" na Andaluzia, um canto de tristeza profunda, que se contrasta com o "canto flamenco". O estilo de dança flamenca, com seus movimentos característicos de braços e de tronco, tem uma certa similaridade com a dança clássica persa, como também com a dança moderna da Ásia Central, Enquanto que na dança moderna árabe, os movimentos são centrados na região do ventre e os braços se mantém na altura dos ombros. Na dança flamenca e persa, os movimentos são centrados na região do tórax e é usado o máximo de espaço acima da cabeça para executar os graciosos movimentos de braços e mão.

Dança do ventre: um despertar do corpo e libido


Não tem como tirar os olhos de uma mulher fazendo a dança do ventre. É fascinante ver o corpo a serviço de movimentos naturais e que a deixam ainda mais bela, em sua pura essência. Cada músculo, osso e pele se movem em harmonia para a dança e criam um clima de sedução e mistério.
Nesta hora, a guerreira, que faz tripla jornada de trabalho, pode deixar a feminilidade aflorar e é ai que consegue atingir a naturalidade, livrando-se do estresse e colocando as pressões do dia-a-dia bem longe de toda a delicadeza permitida ao universo forte e sensível das mulheres.
"A dança do ventre mexe com a fantasia e o emocional, estimulando o corpo e acabando com as inibições. Quem acha que tem o corpo feio, vai descobrir uma silhueta linda, num processo natural", diz a professora de dança do ventre, Lulu Sabongi.
A sensualidade também é presente em toda a dança do ventre. Os movimentos do corpo estimulam a libido de quem os faz e de quem vê. "A mulher passa a se ver como um todo e acaba mexendo com a fantasia masculina porque faz movimentos que se prestam ao sexo", diz Lulu.
Mas não dá para confundir. A dança é apenas sensual, mas não passa por apelos ou vulgaridade. "É uma brincadeira com o corpo que faz uma volta ao lúdico", diz a dançarina. Outra vantagem é modificar a postura e os próprios movimentos, que ganham mais graça e suavidade, além de dar mais forma ao corpo.
Redação Terra

Do ventre ao coração...


A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).
Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo
Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).
Sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em
templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância de sua evolução na Antiguidade.

terça-feira, 24 de março de 2009

Apenas somos Mulheres...


"As mães não nos dizem onde estamos e nos deixam sozinhos; onde os medos acabam e Deus começa - aí talvez a gente esteja..." (Rilke)
"E do seu canto foi brotando o mundo: as grutas da noite e o ventre do dia; a morte nascia dessa música. (Lya
Luft)

Portugal..terrinha de encantos


Non Nobis Domine. Non Nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam""Não por nós, Senhor, não por nós, mas para que teu nome tenha a glória"

A Ordem de Cristo é uma ordem religiosa e militar, criada no século XIV a partir da extinção da Ordem dos Cavaleiros Templários, e herdeira das propriedades e privilégios desta.

Nos séculos XII e XIII, a Ordem dos Templários ajudou os portugueses nas batalhas contra os muçulmanos, recebendo como recompensa extensos domínios e poder político. Os castelos, igrejas e povoados prosperaram sob a sua protecção. Em 1314, o papa Clemente V de origem francesa e Felipe IV de França (provável real senhor do papa), tentaram destruir completamente esta rica e poderosa ordem (assassínios, absorção de bens, atrocidades, que levariam Fernando Pessoa a afirmar a luta contínua contra a Tirania, a Ignorância e o Fanatismo, segundo ele, os três assassinos de Jacques de Molay, Grão Mestre da Ordem), tendo D. Dinis logrado transferir para a Ordem de Cristo as propriedades e privilégios dos Templários.
A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como Ordo Militiae Jesu Christo pela bula Ad ae exquibus de
15 de março de 1319 pelo papa João XXII, sendo rei D. Dinis, pouco depois da extinção da Ordem do Templo. «Tratava-se de refundar a Ordem do Templo que anterior bula papal de Clemente V havia condenado à extinção» .[1].
Diz a mesma obra
[1]: «Em Portugal, os bens dos Templários ficaram «reservados» por iniciativa do rei, transitando para a coroa entre 1309 e 1310, enquanto decorria o «processo», não sem que o monarca rejeitasse o administrador nomeado por Clemente V - Estêvão de Lisboa. Esses mesmos bens passaram indemnes para a nova congregação em 26 de novembro de 1319, sendo que o papa concedera a excepção aos reis de Castela e Leão, Aragão e Portugal, que se coligaram para contrariar a execução da medida que ordenava a sua transferência para a Ordem do Hospital
A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários. Tudo mudou, para ficar mais ou menos na mesma. O hábito era o mesmo, a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos pelo monarca, correspondiam aos bens templários. «Foi-lhe dada a regra cisterciense», continua a mesma Enciclopédia, «e nomeado mestre D. Gil Martins, igualmente mestre da
Ordem de Avis, que adoptara a regra cisterciense, com a determinação de que os novos monges elegessem seu próprio mestre, depois da morte daquele. O superior espiritual da Ordem de Cristo era o abade de Alcobaça. Foi-lhe concedida como sede o castelo de Castro Marim; mas em 1357 já a sede tinha sido instalada em Tomar, anterior sede templária.»

domingo, 22 de março de 2009

Mariza a menina de Moçambique.


Em 2004 é convidada a representar o fado e as raízes lusas no Palco Raízes de um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio. Neste ano, o festival realizou-se na Bela Vista, em Lisboa, e Mariza foi uma das convidadas portuguesas para o espectáculo, que reuniu numa tarde de Primavera, 6 de Junho, mais de oito mil pessoas na assistência
Tem também uma pequena participação no Palco Mundo, durante o concerto de
Daniela Mercury, que a convidou para interpretar consigo dois temas bem conhecidos do público lusófono: Fascinação e Garota de Ipanema. Mariza apareceu em palco com um blazer preto e uma saia esvoaçante preta com rosas estampadas, e ambas cantaram uma união entre culturas, nomeadamente, Portugal e Brasil.

O terceiro disco
Mariza envia em
2004 um convite a Jacques Morelenbaum, conceituado produtor brasileiro, que há mais década trabalha com Caetano Veloso na produção dos seus discos, incluindo Fina Estampa para trabalhar no seu novo disco. O convinte foi aceite e resultou no disco Transparente, um disco que homenageia a sua avó africana, e que mistura novas sonoridades ao fado, entre uma busca pelas raízes moçambicanas de Mariza, uma sonoridade jazzística nova-iorquina, uma exploração dos cantares minhotos e do nordeste brasileiro e uma interpelação da música clássica, que marcou o fado contemporâneo.

Eu sinto que há uma coincidência entre a minha vida e o fado. Mestiçagem tem um grande significado para mim
— '
Na edição do álbum em
Espanha, Mariza interpreta a música juntamente com José Maria Merced, desta vez, em castelhano. Meu Fado Meu, outro dos temas de Mariza, foi também interpretado para, esta edição, em castelhano.
Apresenta o disco, pela primeira vez, ao vivo, no Centro Cultural Olga Cadaval, em
Sintra.
Em
2005 é nomeada Embaixadora de Boa Vontade da UNICEF e, logo em seguida, é nomeada Embaixadora de Hans Christian Andersen em Portugal, pelo embaixador da Dinamarca no país, a propósito das comemorações do bicentenário do escritor.

Madredeus


Madredeus. Um Amor Infinito Tour

Se vc ainda não ouviu Madredeus, ouça...

Vou falar um pouquinho sobre Portugal que tanto gosto

Amanhã e segunda feira..Força na peruca!!!


Queria ser sua aluna...
Poderia ser meu Mestre...

Ser uma princesa Elfa, morar em Walfenda, casar com Aragorn... tudo de bom


Essa e a Mestra..Prof Minerva



O bruxinho mais querido




Meu mundo e nada mais..


Tem horas que eu saio dos trilhos..

Sou uma sonhadora, mas uma sonhadora com um mundo magico que me fascina.

Posso dizer uma "Tolkeniana", ah como seria bom se Walfenda existisse, Terra Media,Howgarts,Gandalf... ate o Smeagol.

Acho que ainda não cresci, vivo sonhando com o Mundo de Oz